Nick Carter, dos Backstreet Boys, nega acusação de abuso sexual
Reprodução/InstagramNick Carter, integrante do grupo Backstreet Boys, negou as acusações de estupro após ser processado por violência sexual. Segundo publicação da revista People desta sexta-feira (9), os advogados do cantor emitiram uma nota para dizer que não houve crime.
Uma fã com autismo e paralisia cerebral, chamada Shannon Ruth, processou o artista, na quinta-feira (8), por estupro após um show em 2001 — ela teria 17 anos na época. Em coletiva de imprensa, a mulher disse que protocolou a ação com três mulheres que preferiram manter anonimato.
"Essa alegação sobre um incidente que supostamente ocorreu há mais de 20 anos não é apenas legalmente sem mérito, mas também totalmente falsa", rebateu o advogado do artista, Michael Holtz.
Na nota, o profissional alegou que Ruth fora manipulada para acusar Carter de crimes que ele não teria cometido. "Ninguém deve ser enganado por um golpe de imprensa orquestrado por um advogado oportunista — não há nada nessa alegação, o que não temos dúvida de que os tribunais perceberão rapidamente."
Depois da ação judicial, o canal de televisão ABC, dos Estados Unidos, cancelou um especial de Natal com o grupo no dia 14 de dezembro, segundo a revista Variety.
Nick Carter foi acusado de estupro e agressão física após um show dos Backstreet Boys em 2001. Na época, Ruth tinha 17 anos e, segundo seu relato, tinha sido levada para dentro do ônibus do grupo.
Lá, o artista teria obrigado Ruth a beber álcool e a levado para uma cama. Conforme o depoimento da mulher, foi quando as agressões físicas e sexuais teriam acontecido.
"Os últimos 21 anos foram cheios de dor, confusão, frustração, vergonha e automutilação, que são o resultado direto de que Nick Carter me estuprou", disse Ruth com lágrimas nos olhos ao relembrar o suposto crime durante coletiva de imprensa.
A mulher ainda afirmou que Carter a teria chamado de "pu** retar****" e deixado hematomas em seu braço. Ela não protocolou o processo antes por medo de retaliação.
"Espero que, ao ir a público hoje, outras mulheres encontrem coragem para falar e exigir que Nick Carter assuma a responsabilidade."
Carter tem antecedentes criminais. Ele já fora preso por agressão após se envolver em uma briga em 2016.