O que ninguém falou sobre a atitude de Cauã Reymond em relação às casas de apostas
Ator encerrou contrato milionário e não vai mais promover jogo

O ator Cauã Reymond decidiu não renovar seu contrato publicitário com uma casa de apostas, encerrando um trabalho que durou cerca de um ano. Durante esse período, ele teria recebido aproximadamente R$ 22 milhões.
Com o término do contrato, todas as publicações envolvendo sua imagem foram removidas das redes sociais e do site oficial da empresa. Além disso, o ator instruiu sua equipe a recusar futuras propostas de empresas do setor de apostas.
A decisão de Cauã ocorre em meio às investigações da CPI das Bets, que apura irregularidades no mercado de apostas online. Em entrevista recente, o ator explicou que, inicialmente, não viu problemas em associar sua imagem a uma casa de apostas, influenciado por colegas e celebridades que também participavam de campanhas semelhantes. No entanto, optou por se afastar desse tipo de publicidade, afirmando: “A gente aprende”.
Sacrifícios necessários
A escolha de Cauã revela algo muito maior do que uma simples ruptura contratual: mostra que há momentos em que é preciso abrir mão de determinadas coisas, pessoas ou situações em virtude de fazer o que é certo.
Mesmo com muito dinheiro envolvido, ele preferiu zelar por sua imagem e valores — um gesto cada vez mais difícil de se encontrar em um mercado onde interesses financeiros quase sempre falam mais alto.
Quantas vezes na vida também somos colocados diante de escolhas difíceis? É muito fácil julgar, mas qual seria a sua atitude no lugar dessas celebridades?
A verdade é que escolher a justiça é sempre o melhor caminho, por mais que o presente momento tente mostrar o contrário. Mais vale falar a verdade e perder um emprego do que mentir para mantê-lo e viver com essa culpa para o resto da vida, por exemplo. Mais vale ser verdadeiro do que fingir ser quem não é para bajular outras pessoas em busca de algo.
São atitudes que não trazem recompensas imediatas, mas que mostram a integridade e o caráter.
Então, entendo que, assim como Cauã, há muitas pessoas anônimas que escolhem o que é certo, mesmo que isso custe caro. Em tempos de relativização ética, gestos como esse nos lembram que princípios não têm preço — e que, muitas vezes, perder é justamente a forma mais nobre de vencer.
✅Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp