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Paula Richard fala sobre estreia como autora de novela em O Rico e Lázaro: "Feliz e agradecida por esta oportunidade"

Escritora contou para o R7 sobre o folhetim que estreia nesta segunda-feira (13)

Famosos e TV|Juliana Moraes, do R7

Paula Richard ao lado dos protagonistas de O Rico e Lázaro: Igor Rickli, Dudu Azevedo e Milena Toscano
Paula Richard ao lado dos protagonistas de O Rico e Lázaro: Igor Rickli, Dudu Azevedo e Milena Toscano

Paula Richard tem um desafio e tanto pela frente: estrear como autora solo de uma novela. Com 51 anos, já trabalhou como colaboradora em Os Dez Mandamentos, Ribeirão do Tempo, escreveu a minissérie Milagres de Jesus, entre outros trabalhos importantes. Agora, ela escreve a nova novela da Record TV, O Rico e Lázaro, que estreia nesta segunda-feira (13), às 20h45. Ao R7, a escritora contou um pouco sobre seu trabalho de pesquisa.

— Comecei a aprender a ler e estudar a Bíblia quando fiz o seriado Milagres de Jesus e depois com Os Dez Mandamentos. Nesse projeto, tive que ir ainda mais além, já que estou lidando com quatro livros da Bíblia, com os profetas Jeremias, Ezequiel e Daniel, além de personagens históricos como Nabucodonosor, entre outros. Foi uma pesquisa extensa e um quebra-cabeças para criar uma linha de tempo dos eventos bíblicos, históricos, e encaixar nela a trama principal, que é fictícia.

Escrever novela é uma tarefa árdua e poucos conseguem segurar uma história e manter o público interessado do princípio ao fim. Por isso, Paula falou como faz para criar suas histórias.

— A inspiração de um escritor vem de tudo que há a sua volta. Pode vir de pessoas que conhecemos, de fatos, livros, filmes, seriados... o desafio de transformar isso tudo numa novela é grande, mas procurei criar personagens com pernas sólidas para percorrer essa maratona dramatúrgica sem perder o fôlego [risos].


Segundo a autora de O Rico e Lázaro também explicou os motivos que a levaram a escrever sobre temas bíblicos.

— A Bíblia é o livro mais lido do mundo e contém histórias maravilhosas. Uma história não passa de geração em geração, por milhares de anos, atingindo culturas e povos diferentes, se não tiver dramas e conflitos universais.


E o desafio de Paula é grande. As novelas anteriores – A Terra Prometida e Os Dez Mandamentos – aumentaram consideravelmente os níveis de audiência da emissora, garantindo média de 16 pontos. Porém, ela se sente tranquila em relação a isso.

— Me sinto muito feliz e agradecida por essa oportunidade e não me sinto pressionada em relação aos índices. A Record TV já consolidou o horário, o que me dá uma situação mais confortável. Os índices de audiências estão na mão dos telespectadores, eles é que irão aprovar ou não o que fiz. Minha preocupação é em dar o melhor que posso a eles e torcer para que gostem.


O folhetim vai se estender sobre a parábola contada por Jesus aos discípulos sobre dois homens que morrem no mesmo dia: um rico e Lázaro. Um deles vai para o paraíso e o outro, para o inferno. Para sustentar os 150 capítulos, a autora optou por usar personagens da Bíblia e alguns fictícios também. Paula explicou o que faz com que os telespectadores assistam a histórias que já conhecem e porque as histórias ainda parecem tão atuais.

— Uma das razões das histórias bíblicas despertarem interesse até os dias de hoje é o fato de serem recheadas de conflitos humanos universais e atemporais. Saber o que vai acontecer não significa saber “como” vai acontecer. O texto bíblico não é linear e, muitas vezes, não segue uma cronologia definida. É necessária muita pesquisa e leitura para compreender as passagens. Há todo um trabalho de pesquisa histórica, de estudo da sociedade, e um aprofundamento da visão religiosa e seu entendimento.

Paula também matou a curiosidade de quem quer saber como faz para escrever um personagem.

— Para escrever um personagem bíblico, vamos atrás de seu lado humano. Quem era aquela pessoa que abriu o Mar? Quem era esse rei que conseguiu unificar seu povo? Como eles se relacionavam com as pessoas próximas? Como se sentiram em determinada situação? Que conflitos tiveram ao ter tal atitude? Além disso, temos que preencher lacunas que a narrativa bíblica deixa pelo caminho. Muitas vezes, sabemos o que aconteceu, mas não como se chegou até lá. É um exercício de criação.

Para finalizar, a autora de O Rico e Lázaro se mostrou feliz com o elenco do folhetim e declarou que não escolheu atores para os personagens que está escrevendo.

— Já havia escrito para vários e outros já admirava o trabalho. O elenco está maravilhoso, não podia esperar melhor. Seria injusto citar alguns porque são todos muito talentosos.

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