Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Entretenimento – Música, famosos, TV, cinema, séries e mais

Quem é a brasileira que levou o Oscar antes da consagração de ‘Ainda Estou Aqui’

Luciana Arrighi ganhou o Oscar de Melhor Direção de Arte por seu trabalho em ‘Retorno a Howard’s End’

Famosos e TV|Do R7

Artista nasceu no Rio de Janeiro e é filha de um diplomata italiano e de mãe australiana Reprodução/Instagram

A 97ª edição do Oscar, no domingo (2), marcou a conquista de uma estatueta para o Brasil, com “Ainda Estou Aqui” sendo escolhido Melhor Filme Internacional. Mas esta não foi a primeira vez que a academia entregou o prêmio a um brasileiro. Antes de Walter Salles, Luciana Arrighi já havia levado para casa o cobiçado troféu. Sabe quem é ela?

Arrighi deixou o Brasil com apenas dois anos de idade e passou boa parte de sua vida na Austrália. Ela nasceu no Rio de Janeiro, em 1940, filha de um diplomata italiano e de mãe australiana.

Leia mais

Quando se estabeleceu na Austrália, a jovem decidiu estudar artes plásticas. Em seguida, foi para a Itália aprofundar seus conhecimentos em pintura. Tudo isso moldou sua sensibilidade estética.

E como foi parar no cinema?


Inicialmente, ela trabalhou como design de produção no teatro. Foi nesse período que Arrighi chamou a atenção do cineasta Ken Russell, diretor de “Viagens Alucinantes” e “Tommy”, que lhe abriu as portas para a sétima arte.

Nos anos 1990, Arrighi se consolidou como especialista em direção de arte, principalmente em filmes de arte.


Em 1992, foi responsável pela direção de arte de “Retorno a Howard’s End”, filme baseado no romance de E.M. Forster e dirigido por James Ivory.

Este seu trabalho lhe rendeu o Oscar de Melhor Direção de Arte (que hoje é chamado de Design de Produção), junto com seu colega Ian Whittaker.


“Eu tenho a nacionalidade australiana, mas pode dizer que o Oscar que eu ganhei é um pouco brasileiro. Eu tenho certeza de que o Brasil me deu um brilho a mais”, disse Arrighi em uma entrevista de 2018.

Além dessa estatueta, Arrighi ainda seria indicada para a mesma categoria por “Vestígios do Dia” (1993) e “Anna e o Rei” (1999).

Também consta em sua carreira o prêmio de Melhor Direção de Arte no Bafta 2003, pelo telefilme “The Gathering Storm”.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.