Rafael Cortez relembrou o sucesso do extinto 'CQC'
Reprodução/YouTubeRafael Cortez foi o convidado desta terça-feira (8) de O Programa de Todos os Programas. O jornalista, comediante, apresentador e músico relembrou a trajetória de sucesso na televisão. O artista, que se destacou pelo trabalho no extinto programa CQC, na Band — entre 2008 e 2015 —, disse que mesmo depois de sete anos do fim do programa ele ainda é reconhecido pelo trabalho.
"As pessoas falam muito pra mim: 'Eu via você no CQC'. Nesse sentido, eu me sinto um pouco a Xuxa", brincou. "Em uma escala muito menor, mas a gente que fez CQC se vê sempre festejado por uma geração de pessoas que diz que nos via toda segunda-feira, que não perdia um programa... E faz muito tempo que acabou, em 2015, a gente está ficando meio tiozão", acrescentou.
"Ganhamos bem, viajamos o Brasil, fizemos muita publicidade.... Viramos nomes. O CQC me deu um nome público, devo muito isso ao CQC, foi um programa revolucionário, sou muito grato", completou.
Apesar de colher frutos do sucesso até hoje, Cortez revelou que ele e os colegas de elenco sofriam com a rotina intensa de gravações e compromissos da atração semanal.
"Era um programa longo, duas horas e meia, às vezes três no ar. A proposta dos argentinos, que criaram o CQC, era que fosse muito dinâmico, muito rápido. As matérias não tinham mais do que três minutos, então eram produzidas muitas matérias por semana e muitas coisas quentes, era muito hard news. A coisa mais complicada era a agenda. A gente não tinha nenhuma agenda pessoal para usufruir do próprio sucesso", relembrou.
Veja também
-
Famosos e TV
Zeca Camargo afirma que já pensa em aposentadoria: 'Ainda tenho uns 80 países para conhecer'
-
Famosos e TV
Sérgio Aguiar conta que já fez aulas de canto para relaxar: 'Funcionava como uma terapia'
-
Famosos e TV
'É como ganhar um campeonato em cima do Flamengo', brinca Gottino sobre vitória contra TV Globo
"A gente não podia rodar o Brasil com os shows de stand-up, que estavam sempre lotados. Quarta-feira à noite, véspera de feriado, ninguém te chamou para gravar, você pensava: 'Vou viajar, que legal'. E, aí, alguém da produção te ligava e dizia: 'Amanhã você vai para Brasília'. Perdia namoradas, desmarcava médico, dentista... As agendas de gravação eram terríveis, todos tiveram problemas emocionais por causa disso: alopecia, engordava e emagrecia, tinha herpes... De ficar nervoso, de ter muita pressão. Era radiante, mas a pressão era imensa", finalizou.
Atualmente no comando do Matéria Prima, na TV Cultura, Cortez comemorou a nova fase da carreira.
"É demais! Estou na TV aberta há 15 anos, comecei em 2008 e praticamente nunca parei. Tive um hiato na pandemia. E na Cultura estou tendo algumas férias de algumas coisas na TV. É a primeira emissora que não é fanática por audiência. A gente sempre é pautado pelo comercial e pela audiência, mas isso não é o principal na Cultura, e considero férias. Faço uma TV hoje que me pergunta mais como eu estou me sentindo, quem são meus convidados... Nunca vivi isso em televisão. É uma coisa legal, parte boa, tem sido uma experiência muito proveitosa."
Casado com a confeiteira Marcella Calhado e pai de Nara — que nasceu em agosto de 2022 —, Rafael Cortez disse que o nome da menina é uma homenagem à cantora Nara Leão (1942-1989), de quem ele era fã.
Assista à entrevista na íntegra