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Saiba como uma das influenciadoras mais famosas do mundo pode parar na prisão

Investigada por fraude agravada, italiana Chiara Ferragni vê sua imagem desmoronar em meio a processos e multas milionárias

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Chiara Ferragni, influenciadora italiana, é investigada por fraude agravada em campanhas publicitárias.
  • A acusação envolve doações enganosas a hospitais infantis durante promoções com marcas conhecidas.
  • Após indiciamento, sua imagem sofreu grandes danos, resultando na perda de contratos e queda drástica de faturamento.
  • Ela tenta recuperar sua carreira na moda, mas enfrenta um futuro incerto com um julgamento previsto para 2026.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Chiara Ferragni tem mais de 28 milhões de seguidores no Instagram Reprodução/Instagram/chiaraferragni

A influenciadora italiana Chiara Ferragni, um dos nomes mais famosos do universo digital, enfrenta a fase mais delicada de sua carreira. Aos 38 anos, ela responde a acusações de fraude agravada envolvendo campanhas publicitárias que sugeriam doações a hospitais infantis durante ações comerciais com marcas como Balocco e Dolci Preziosi.

As investigações apontam que a comunicação das campanhas levava consumidores a acreditar que parte significativa das vendas seria destinada a instituições de saúde, o que, segundo autoridades italianas, não correspondeu à realidade.


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O caso ganhou força quando Ferragni foi indiciada, em janeiro, sob a suspeita de ter promovido um pandoro natalino - um icônico pão italiano consumido no fim de ano - de forma enganosa. A embalagem do produto e publicações nas redes sociais afirmavam que a influenciadora e Balocco “apoiavam” um hospital infantil de Turim. A investigação concluiu que a empresa havia feito uma única doação prévia de 50 mil euros, enquanto Ferragni teria recebido cerca de 1 milhão pela campanha. A crise se estendeu a outras colaborações, como ovos de Páscoa vinculados a ações sociais.


Ferragni sempre negou ter cometido crime e atribuiu o problema a falhas de comunicação. Seus advogados sustentam que não houve irregularidade penal e que todos os pontos controversos já haviam sido esclarecidos no processo administrativo da autoridade de concorrência italiana. Mesmo assim, a influenciadora foi multada em mais de 1 milhão de dólares e aceitou pagar valores adicionais para encerrar investigações relacionadas a consumidores e outras entidades beneficentes.


O impacto sobre sua imagem foi imediato. Marcas como Pantene, Coca-Cola e Safilo encerraram contratos, e a empresária deixou o conselho da grife Tod’s. Sua holding, Fenice, enfrentou forte deterioração financeira: o faturamento despencou de 14 milhões de euros, em 2022, para apenas 2 milhões em 2024, com prejuízos que superaram 10 milhões. Ferragni acabou assumindo 99% do controle da empresa após investir mais de 6 milhões de euros do próprio bolso para evitar a falência.


A crise profissional coincidiu com turbulências pessoais. Em 2024, a influenciadora se divorciou do rapper Fedez após seis anos de casamento. O rompimento gerou intensa especulação pública, com acusações mútuas e relatos de infidelidade. Ferragni afirmou que foi abandonada no período em que mais enfrentava ataques devido ao escândalo do pandoro. Fedez, por sua vez, declarou ter cometido “erros”, mas negou ter exposto deliberadamente a ex-mulher.

Mesmo em meio à tempestade, Ferragni tenta reconstruir sua presença no universo da moda. Em 2025, voltou discretamente a alguns desfiles em Milão e retomou parcerias comerciais, ainda que em escala reduzida. Publicações patrocinadas em hotéis de luxo, marcas de beleza e acessórios voltaram a aparecer em seu perfil no Instagram, onde mantém mais de 28 milhões de seguidores. Ela também lançou novos produtos e reforçou a estratégia de comunicação mais controlada, evitando expor sua vida privada.

Apesar disso, o futuro permanece incerto. O julgamento iniciado em setembro segue até novembro, e a previsão é que o desfecho ocorra no início de 2026. A legislação italiana prevê pena de um a cinco anos de prisão para fraude agravada, além de multas pesadas. Executivos das empresas envolvidas e seu ex-gestor também são réus no processo.

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