Sergio Aguiar comenta desafios do novo JR: 'Me sinto um calouro'
Âncora, que estará à frente de duas edições do projeto, ressaltou que se sente com a "experiência de um veterano, e a adrenalina de um novato"
Famosos e TV|Do R7
Na próxima segunda-feira (9), a Record TV aumentará a produção de conteúdo jornalístico com quatro novas edições do Jornal da Record (JR), nas manhãs, início da tarde, às 18h e no fim da noite.
Adriana Araújo e Celso Freitas continuam à frente do jornal das 21h30, enquanto Janine Borba apresenta as edições matinais e Sérgio Aguiar, as noturnas.
Em entrevista realizada para anunciar as mudanças na manhã desta quinta-feira (5), Sérgio, que é o mais novo contratado da emissora, comentou os desafios de encarar essa responsabilidade. "Sou calouro no grupo, mas tenho 28 anos de profissão. Estou pronto com a experiência de veterano, mas a adrenalina de um novato", analisa ele.
No evento, o jornalista também adiantou as características do noticiário que vai fechar a programação informativa da emissora. "O último boletim, no fim da noite, será mais analítico, focado bastante em economia e política. Embora não seja um canal de notícias, a Record valoriza a informação mais do que tudo. E agora ainda mais", celebra.
Janine Borba, que atuava como apresentadora do Domingo Espetacular desde 2007, também comentou a mudança de posto dentro da Record TV. "Fiquei os últimos 12 anos no DE, que também é jornalismo, só que mais frio. Nesse período, eu ainda mantive um pé no [jornalismo] diário ao apresentar esporadicamente o JR. Fazer os boletins será como estar na minha casa, fazendo o que eu gosto. Eu quero transformar os boletins em algo que a pessoa possa parar na frente da televisão para saber o que acontece no momento, com agilidade", analisa a jornalista.
Para ela, as mudanças fazem parte de uma modernização na forma de transmitir notícias pela TV: "A Record não tem medo de dar a notícia importante e, agora, abre a grade e aumenta a abordagem. Hoje temos que entender os anseios do público, se não o jornalismo fica ultrapassado".
Adriana Araújo lembrou que as mudanças na dinâmica do jornal já estavam sendo realizadas há meses e citou o caso específico da cobertura da tragédia da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. "Naquele momento, mudamos nossa linguagem em prol da cobertura. Eduardo Ribeiro ancorou de lá e eu expliquei de São Paulo. Não ficamos só na bancada. Tivemos especialistas ao vivo, comentando o assunto", recorda.
"Fora isso, o público é cada vez mais participativo. Recebemos sugestão até em carta. Queremos ter cada vez mais a opinião e a crítica do telespectador. Queremos oferecer um produto em que o telespectador faça parte dele", reforça.
Celso Freitas ainda ressaltou a importância do novo JR em expandir a presença em outras plataformas da Record, como o PlayPlus (streaming), Record News e o Portal R7. "Deixamos de fazer apenas telejornalismo para sermos mais amplos e estarmos presentes em todas plataformas da Record", explicou.
Vice-presidente de jornalismo do canal, Antônio Guerreiro resume como será essa fase que começa em 9 de setembro. "Alem da edição diária, às 21h30, teremos mais quatro edições pelo dia. Participações do telespectador. 24 boletins diários na Record News. E no R7 e PlayPlus, teremos conteúdos inéditos. Fora isso, ofereceremos um telejornal feito em stories (Instagram), para o Twitter e até em memes para o Facebook. O novo JR é um jornal mais próximo e vibrante", resume.