Silvio Luiz participou de O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (12). Durante o bate-papo com Flávio Ricco e Dani Bavoso, o narrador relembrou a trajetória de 70 anos na televisão.
Em um dos momentos da entrevista, Silvio Luiz revelou como surgiram seus bordões, como "olho no lance", "pelo amor dos meus filhinhos", "pelas barbas do profeta", "acerte o seu aí, que eu arredondo o meu aqui".
"Começou na Record, quando apareceram o Flávio Prado e o Eli Coimbra como repórteres. A gente tinha um diálogo maior. Por exemplo: 'E aí, Flávio, o que é que só você viu?'", recordou Silvio, que ainda explicou o motivo de não gritar "gol" durante as transmissões.
"Tem coisas que as pessoas fazem a mais. Você pode reparar, hoje em dia, o cara fala quando o sujeito cabeceia a bola, quando tá na grande área, quando ele cai... Tudo isso eles falam, mas eles esquecem que estão falando aquilo que a imagem está mostrando. Não digo que sou narrador, digo que sou legendador de imagem. Quando a imagem aparece pra mim, eu colaboro com ela, acrescento informação ou alguma zoação. Acho que isso é o diferencial. Quando você tem criatividade, as imagens te ajudam. Por que vou ter que gritar gol? Futebol é uma cobertura jornalística. A imagem diz tudo."
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O radialista e narrador também comentou a participação dele no Paulistão 2022. A transmissão digital foi feita ao lado dos humoristas Marcos Chiesa (Bola) e Márvio Lúcio (Carioca) e exibida nas plataformas digitais da Record TV.
"Foi uma coisa que eu sempre quis fazer e nunca me deram a oportunidade. Fazer brincadeira como fizemos com Carioca e Bola. Era outro tipo de linguagem", comentou Silvio Luiz. "Hoje em dia, você tem streaming, YouTube, tem tudo e a gente precisa descobrir o perfil do pessoal que ouve isso aí", completou.
Ao longo do programa, Silvio foi homenageado por amigos e colegas de trabalho, como Fausto Silva, José Luiz Datena, Muricy Ramalho, que mandaram mensagens em vídeo.
Assista à entrevista na íntegra