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'Sou outra pessoa após a morte da minha mãe', diz Beth Goulart

Atriz e filha de Nicette Bruno participou de 'O Programa de Todos os Programas' e falou sobre o livro 'Viver É uma Arte: Transformando a Dor em Palavras'

Famosos e TV|Do R7

Atriz e filha de Nicette Bruno participou de 'O Programa de Todos os Programas'
Atriz e filha de Nicette Bruno participou de 'O Programa de Todos os Programas'

Beth Goulart participou de O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (4) e deu detalhes sobre o lançamento recente do livro Viver É uma Arte: Transformando a Dor em Palavras. A atriz contou a Flávio Ricco e Dani Bavoso que a ideia inicial da publicação era dividir histórias dela e da mãe, a atriz Nicette Bruno, e que as duas até começaram a escrever juntas. Porém, pouco tempo depois, Nicette morreu vítima de complicações da Covid-19.

"O livro ganhou outra característica, outro teor, sobre o processo de perda da minha mãe", afirmou Beth. "Um processo diferente de como foi a perda do meu pai, que foi assistida, acompanhada por nós. Minha mãe estava com Covid, no auge da doença, morreu um mês antes de as vacinas chegarem. Não pudemos acompanhar", completou.

A atriz disse que o livro também foi um jeito de ajudar outras pessoas que poderiam estar vivendo o momento difícil do luto como ela e a família: "Essa dor profunda que eu vivenciei, quantos brasileiros não estavam vivenciando? Isso era uma forma de ajudar as pessoas, contar minha história seria uma forma de contar a história delas também. Quando nós fazemos teatro, novela, contamos vida, histórias de vida, para que as pessoas se identifiquem com aquilo. Mas aqui não é ficção, é verdade".

Beth Goulart também revelou o que mudou após a publicação do livro.


"A morte da minha mãe já me mudou profundamente, eu sou uma outra pessoa. Aprendi a ser mãe de mim mesma, o que é um grande aprendizado e crescimento, é um processo de amadurecimento muito profundo. Eu aprendi através do livro uma linguagem nova de comunicação. Como atriz, eu sempre me comuniquei coletivamente, através da televisão, com a plateia... O livro é único, é de uma pessoa para a outra, de coração para coração, é da minha solidão para a solidão de quem lê", refletiu.

A artista ainda contou que o trabalho a ajudou a superar a partida de Nicette: "Tive que sair daquele momento crítico da dor, que é tão forte que você fica meio anestesiado, sabe? Eu vinha trabalhar e saía um pouco da minha dor para viver o personagem, e aquilo me alimentava de alguma forma. Cada trabalho é uma doação muito grande, mas a gente também é alimentado, recebe muito em cada trabalho. Então, foi positivo pra mim voltar a trabalhar".


Artista "desde a barriga da mãe", Beth comentou o fato de a família dela ter uma ligação tão forte com os fãs. "As pessoas se sentem como parte da família, eu e meus irmãos aprendemos a compartilhar a nossa mãe com o Brasil inteiro."

Assista à entrevista na íntegra:

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