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Viúva de Paulinho diz que não foi incluída no inventário do músico

'É como se eu nunca tivesse existido', afirmou Elaine Bastos; advogado dos filhos nega retirada do nome dela do documento

Famosos e TV|Aurora Aguiar, do R7

Elaine afirma que viveu 16 anos junto com o cantor
Elaine afirma que viveu 16 anos junto com o cantor

A psicóloga e advogada Elaine Soares Bastos, viúva de Paulinho, o vocalista do Roupa Nova que morreu em dezembro do ano passado após complicações causadas pela covid-19, afirmou ter descoberto que ficou de fora do inventário que diz respeito a divisão de bens do músico. Em conversa com o R7, Elaine disse que os filhos do cantor, Twigg de Souza Santos e Pedro Paulo Castor do Santos, não a incluíram do documento. 

"O Paulinho faleceu no dia 14 de dezembro. Tivemos que esperar 24 horas porque não se pode cremar logo no dia seguinte. Fizemos, então, o velório e a cremação no dia 16. No dia 17, entrei nas comarcas para ver se já havia feito alguma coisa e levei aquele susto quando vi que os filhos já tinham dado entrada no inventário no dia 16. Ou seja, enquanto o pai estava sendo velado, os advogados deles já estavam entrando na Justiça. Eu fiquei fora desse inventário. É como se eu nunca tivesse existido, fiquei chocada", disse.

Elaine contou que viveu por 16 anos junto com Paulinho e que quem sempre fez tudo pelo músico foi ela. "Eu que sempre fui o grande amor da vida do Paulinho, vamos dizer assim. A gente sempre se tratava por 'namorado' e 'namorada'. Tanto é que quando ele faleceu, eu mandei entregar uma coroa de flores e pedi para colocar: 'Saudades eternas namorado'", contou. "Os médicos do Paulinho nem sabiam quem eram os filhos dele. Paulinho passou por quatro cirurgias e nenhum deles foi visitar. Os médicos só souberam dos filhos quando ele foi intubado", acrescentou.

A viúva do vocalista do Roupa Nova afirmou ainda que a relação com os enteados, em especial com Twigg, a filha do cantor, desde o início do relacionamento com o músico sempre foi conflituosa. "Eu tentei de todas as maneiras ter uma relação saudável com ela", disse. 


A viúva encerrou o desabafo dizendo o que pretende fazer daqui para frente: "Como os filhos abriram o inventário e não consta o meu nome nele, meu advogado vai entrar com uma petição solicitando tudo o que eu nomeei: os equimentos de música, se eu tenho ou não que dividir o Grammy, as coisas de casa, coisas assim".

E acrescentou: "A gente tem uma união estável, mas nós não registramos isso. Eu deveria ter me casado quando ele quis casar para não acontecer o que está acontecendo. Mas a gente nunca pensa que as coisas podem chegar no ponto que chega, infelizmente".


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O R7 procurou os filhos de Paulinho para comentar o assunto. O advogado Marco Antonio respondeu a reportagem afirmando que Elaine não foi excluída do inventário. Leia a nota

Com o especial fim de esclarecer a informação trazida, informamos que a Sra. Elaine nunca foi excluída do inventário do falecido Paulo, mesmo porque, ainda que fosse o caso, o que de fato não é, o momento processual adequado não nos apresenta hipótese de cabimento da exclusão (...) nem as primeiras declarações foram apresentadas, o que significa dizer que nem os bens deixados pelo falecido foram apresentados, nem mesmo se possui testamento e/ou outros herdeiros.


Cabe informar que tão logo noticiados do falecimento do pai, os filhos, Pedro Paulo e Twigg estabeleceram contato com a Sra. Elaine, com o específico fim de se reunirem e tratarem das formalidades e burocracias decorrentes do falecimento do Paulinho, tais como, a expedição de certidão de óbito, inventário, custas com advogados, processos, despesas para administração e manutenção dos bens herdados, no entanto, a Sra. Elaine recusou a reunião alegando que não estava bem no momento para tratar deste assunto (...)

É necessário destacar que o inventário, conforme determina o artigo 611 do código de processo civil tem que ser aberto num prazo de 60 dias, razão pela qual os filhos Pedro Paulo e Twigg tomaram as mais rápidas providências judiciais para abertura da sucessão, pois são herdeiros necessários do Paulinho, e, portanto, legitimados para a propositura desta demanda judicial.

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