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R7 Música

Banda Black Mantra lança primeiro álbum autoral exaltando funk estilo James Brown

Grupo libera disco para download gratuito e toca dia 6 de julho no Centro Cultural SP

Música|Juca Guimarães, do R7

O Black Mantra mantém viva a essência do mestre James Brown
O Black Mantra mantém viva a essência do mestre James Brown

O grupo instrumental Black Mantra conseguiu a proeza de fazer um álbum com a essência chacoalhante do mestre do funk James Brown somada a criativos arranjos coletivos cheios dos grooves da black music.

O álbum Black Mantra, com download gratuito neste link, tem 11 faixas autorais. A sonoridade radiante do grupo inclui influências também do rock, do jazz, do afrobeat e da psicodelia experimental. 

A banda surgiu em 2014, no estúdio Ekord, em São Paulo, quando Caio Leite e Leonardo Marques se dedicaram à trilha sonora de um curta-metragem, Muito Além do Nada (2014).

A dupla pesquisou músicas da era Blaxploitation, movimento cinematográfico norte-americano que surgiu no início da década de 1970 – a palavra é uma fusão de black ("negro") e explotaition ("exploração"). “Após a trilha ter sido finalizada, decidimos montar uma banda para tocar o que havíamos pesquisado”, afirma Caio Leite.


Por dois anos, o grupo fez uma série de shows com o repertório centrado no funk setentista, com clássicos do James Brown, enquanto iam esculpindo a sonoridade própria do Black Mantra e compondo.

A Black Mantra é um octeto formado por Caio Leite (baixo), Leonardo Marques (bateria), Ricardo Mastria (guitarra), Kiko Bonato (teclado), Igor Thomaz (saxofone barítono), Pedro Vithor (saxofone tenor), William Tocalino (trombone) e Felippe Pipeta (trompete).


O disco, com e produção assinada pela própria banda e por Guilherme Chiappetta, foi gravado em dezembro de 2016, em São Paulo, e mixado por Daniel Pampuri e Leonardo Marques (baterista do grupo) no lendário NRG (Los Angeles, Estados Unidos), por onde passaram artistas como Jimi Hendrix, Herbie Hancock, Earth Wind and Fire e Esperanza Spalding. Por fim, de volta a São Paulo, a masterização ficou a cargo de Fernando Sanchez, no estúdio El Rocha.

O show de lançamento


No dia 6 de julho, quinta-feira, às 21h, a Black Mantra lança no Centro Cultural São Paulo, com entrada gratuita e censura livre. No show do Centro Cultural, o grupo vai tocar pela primeira vez a íntegra do álbum novo, além de suas duas primeiras músicas autorais: O Ronco do Cacuí e Tranca Rua, que estão em um disco de vinil de 7 polegadas, um EP em formato de LP, lançado no ano passado como uma palhinha do som que estava por vir.

O show do Black Mantra acontece na Sala Adoniran Barbosa, no CCSP (rua Vergueiro, 1.000), ao lado da estação Vergueiro do Metrô. A sala tem capacidade para 622 pessoas.

O octeto do Black Mantra toca em SP no dia 6 de julho
O octeto do Black Mantra toca em SP no dia 6 de julho

Faixa a faixa do álbum

Por Caio Leite

1. Tocaia

Nossa primeira música maldosa [risos]. Quando fomos para fazenda, a ideia era compor e lapidar as músicas para deixa-las com uma cara atual, 2017. E Tocaia foi referência nesse sentido.

2. Ybytu

Essa música foi feita pelo Pedro Vithor (sax tenor, flauta e arranjos) e é tocada em um compasso de 7 por 8. Por ser composta e tocada dessa maneira, o groove ganha uma balanço único.

3. Jazzmatazz

Esse nome é em homenagem ao Guru, produtor, rapper e criador de uma coletânea de rap com jazz chamada JAZZMATAZZ. Nossa música "mantra". Ela é referência quando pensamos em ter músicas com minutagem alta. Parte fundamental da música e da banda tem o Kiko Bonato (piano, hammond e rhodes). Com essa descrição, traçamos infinitos paralelos com as referencias setentistas que gostamos.

4. Fossa Jazz

O nome é uma brincadeira, assim como o jazz que tocamos nela [risos]. Principalmente quando eu penso nas Big Bands de swing do Countie Basie.

5. Houdini

Última música a entrar no disco. Talvez ela tenha um clima dos funks, grooves europeus. As linhas de guitarra do Ricardo Mastria começam a pintar na banda.

6. Bad White

A música tem uma linha de baixo que sustenta toda a construção dos outros instrumentos. Teclado e guitarra fazem textura o tempo todo. Nossa música mais lenta e introspectiva.

7. 5511

Essa é nossa música de pista. Quando a fizemos, a ideia era imaginar um DJ botando ela na pista de uma balada e ninguém parado. É a música em que a cozinha da banda predomina.

8. Le Mantra Noir

Entrou no disco aos 45 do segundo tempo. Também pensamos nela como uma música de pista, mas para outro momento. O arranjo dos metais com flauta e o solo de telcado/synth no começo contribuem para o clima.

9. Kaiú-Ubi

Muito influenciados pelo William Tocalino (trombone), com referências de afrobeat, criamos essa múusica. Ela também tem um bpm de pista. Por muito tempo, começamos os shows com ela, nos trazia uma energia muito boa.

10. Mamabeat

Seguindo a linha do estudo sobre as cédulas de afrobeat, surgiu Mamabeat. Ela é nossa segunda música com bpm mais baixo e com uma surpresa ao final [risos].

11. Bombardino Invisível

Outra música longa, outro mantra. Nessa música, a ideia é usar a demora, a espera como ponto positivo. Não ter pressa entre as mudanças e a construção da música.

Clique na foto do músico e ouça o que cada integrante diz sobre o álbum.

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