Dennis entrega 'ansiedade' em lançamento com Ludmilla e Xamã 

Dennis surge com mais uma parceria icônica. Desta vez,o DJ reuniu Ludmilla e Xamã em um único hit, Deixa De Onda. O R7 conversou com o músico, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (21), que deu mais detalhes sobre a música, além do clipe, lançados nesta sexta (22), às 12h. 

Dennis entregou que ficou especialmente "ansioso" para a estreia do feat inédito e explicou de onde vem a animação para o lançamento, gravado antes da pandemia de covid-19.

"Eu julgo que seja uma música desafiadora. É muito fácil fazer o óbvio, o feijão com o arroz. Porque você vai lá e faz mais um funk — não estou recriminando, até porque eu gosto e tenho letras mais voltadas para a dança —, mas se você ver na minha carreira, eu tenho algumas músicas que não têm nada a ver a ligação da letra com o funk", disse. "É sempre um desafio acertar, conseguir fazer que uma música dessa, que não tem aquele apelo e que também é um caminho mais fácil para composição. Quando você faz o difícil, é mais desafiador. Então, a ansiedade vem daí, de lançar uma música que não é mais do mesmo e saber se vai entrar na cabeça da galera", explicou.

A composição de Deixa de Onda, disponível nas plataformas de streaming, ficou sob responsabilidade de Dennis, Cantini, Gabriel De Ângelo e Xamã. O rapper, segundo o DJ, escreveu a sua participação "na mesa" do estúdio do produtor: "Você vê que é um dom mesmo que ele tem", exaltou.

A canção fala sobre os amores efêmeros que representam o "novo normal" dos relacionamentos do século XXI na opinião do DJ. Apesar de lançar Deixa De Onda com essa temática, o músico vive um estilo de vida oposto ao dos solteiros: é casado e já têm filhos.

"Pra mim, é difícil até escrever sobre isso. É por isso que eu acabo juntando com outras pessoas e dou preferência para outros compositores quando estão solteiros, porque eles estão vivendo algo que eu não estou, e é importante", falou.

"Eu sou casado, tenho um outro estilo de vida, mas eu preciso falar a linguagem do povo que é solteiro, que tem uns 'peguetes'. Então, a gente acaba colaborando com outras coisas, como a melodia, a letra. Às vezes, você pega uma ideia ou uma história [que alguém contou] e faz virar um som. O cara que está vivendo tem mais facilidade [em escrever a letra] e, por isso, dou mais preferência para quem está solteiro, que acaba se identificando mais com as pessoas", relatou.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Camila Juliotti