DJ Rennan da Penha faz críticas a abordagem 'agressiva' da PM no RJ
Músico, que foi parado por policiais militares enquanto voltava de uma reunião na casa da cantora Ludmilla, classificou ação como 'desrespeitosa'
Música|Ricardo Pedro Cruz, do R7
O DJ Rennan da Penha classificou como "desrespeitosa" e "agressiva" a abordagem policial que foi submetido durante o último fim de semana, no Rio de Janeiro. Por meio de vídeo publicado no Instagram, nesta segunda-feira (21), o músico afirmou que vai notificar a Polícia Militar do Estado.
De acordo com o artista, ele foi parado por policiais enquanto voltava da casa da cantora Ludmilla, com quem estaria fazendo um trabalho. Os oficiais teriam, ainda, fotografado a placa do carro dele.
"Alegando que meu carro estava em posse de um bandido chamado Di Raça do Baile da Penha. Tiraram foto da placa do meu carro. Ou seja, a imagem está rodando em todos os grupos de policiais do Rio. E por que isso, não tenho mais o direito de ir e vir?", questionou da Penha, na rede social.
Por fim, o músico comentou que um dos policiais alertou que a informação estaria circulando em grupos de WhatsApp da PM do Rio e, por isso, com medo de ser abordado com estiver com os filhos.
"Realmente, vou notificar a polícia do Rio. Porque estou acuado, com medo. Isso é perseguição. Ontem o policial disse para mim que estava rolando esse áudio e a foto nos grupos. Agora eu fico com medo, como vou na rua com meu carro, como é que eu vou buscar meus filhos para ficarem comigo?", completou.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro não retornou até a publicação desta notícia. O espaço, no entanto, segue aberto para o órgão de segurança pública.
Rennan da Penha foi solto após decisão da Justiça
Em novembro de 2019, o artista deixou a prisão em Bangu 9, no Complexo de Gericinó, na Zona oeste do Rio, após o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) revogar a prisão preventiva dele.
Um dia antes, STJ (Superior Tribunal de Justiça) havia concedido habeas corpus para o DJ. A decisão foi tomada após o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) derrubar a prisão em segunda instância.
O idealizador do Baile da Gaiola, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, estava preso desde abril deste ano. Ele tinha sido condenado a 6 anos e 8 meses em regime fechado por associação ao tráfico de drogas, junto com outras dez pessoas.
Considerado um dos maiores artistas do funk nacional, Renan da Penha já gravou músicas com cantores como MC Livinho, Ludmilla e Nego do Borel. O sucesso do DJ também é visto nas redes sociais. Só no Instagram ele acumula mais de 1,2 milhão de seguidores.