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Drake: o rapper que já é maior que Michael Jackson e os Beatles

Artista mais ouvido do mundo em 2018 conquistou marcas nunca antes vistas no mercado musical

Música|Helder Maldonado, do R7

Drake: artista mais popular da década
Drake: artista mais popular da década Drake: artista mais popular da década

Enquanto artista, Drake divide opiniões dos fãs de rap. Os mais tradicionalistas, rotulam sua música como pop e açucarada demais. Já os fãs mais novos, enxergam nisso exatamente o maior trunfo do cantor, que investe mais nas melodias do que em rimas.

Em 2018, ele foi nada menos que o artista mais ouvido do mundo. O lançamento do bem-sucedido disco Scorpion, puxado pelo single God's Plan, foi responsável pela manutenção do nome dele no topo das paradas mundiais.

Mas não só isso. O canadense de 32 anos monopolizou o mercado quando o assunto é rap. Em uma época em que é difícil ser uma unimidade em nível mundial, ele ocupou o posto de grande cantor da década e bateu recordes que pareciam até então insuperáveis.

Scorpion rendeu a primeira posição no Hot 100 da Billboard a Drake com a faixa Nice for What. Outras sete canções entraram no top 10 da parada, superando o recorde dos Beatles, que contavam com cinco músicas na lista em 1964 (Can’t Buy Me Love, Twist and Shout, She Loves You, I Want to Hold Your Hand e Please Please Me).

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Com esse feito, ele já emplacou 31 sucessos nas paradas americanas, superando Michael Jackson, que tem 30 hits na lista.

Alguns detratores do cantor acusam Drake de fazer uso indicriminado do jabá no Spotify para atingir essas metas. Quando Scorpion foi lançado, a plataforma incluiu imagens de Drake em todas playlists oficiais, inclusive naquelas que não tinham nem músicas do cantor.

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A divulgação pesada em outros dispositivos, como Apple Music e YouTube, também podem ter ajudado bastante para que ele superasse nomes tradicionais na música mundial.

Drake: antes do rap, ele era galã em séries
Drake: antes do rap, ele era galã em séries Drake: antes do rap, ele era galã em séries

Mas a prática não foi muito bem recebida por quem não é fã dele. Segundo o Daily Mail, assinantes acusaram o Spotify de realizar spam ao usar essas táticas de promoção.

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A reclamação surtiu efeito e os anúncios foram retirados. Os assinantes alegaram que, ao assinar a versão premium, não concordaram em receber nenhum tipo de anúncio e que isso feria o contrato entre plataforma e usuário.

Parcerias, aparência e sorte

Mas não dá para dizer que isso tenha sido a única causa do sucesso estrondoso de Drake em 2018. Com dez anos de carreira, ele emplaca discos no topo das paradas desde o começo, com Thank Me Later (2010).

Drake é dono também de alguns outros recordes no Spotify, como o maior número de músicas a entrar nas paradas (154 no total), maior número de faixas a estar nas paradas ao mesmo tempo (24), artista a permanecer mais tempo nas paradas (431 semanas — o que dá o total de mais de oito anos), e maior número de faixas a estrear nas paradas (21). Se nem tudo foi alcançado organicamente, ao menos dá para dizer que o investimento nele já deu muitos resultados.

Além disso, Drake tem outras maneiras de garantir esse sucesso estrondoso. O primeiro de todos foi ter se destacado inicialmente como galã de uma série adolescente no Canadá. Ou seja: antes da música, veio a aparência, o estilo e sucesso entre adolescentes na TV, ao participar de Degrassi: A Próxima Geração.

Mas quando a música chegou, Drake soube capitalizar para além do seu trabalho solo e enfileirou duetos desde então. Embora desprezado por nomes mais tradicionais e defendidos pela crítica especializada, ele circulou entre o rap mais comercial e o pop sem constrangimento algum.

The Weeknd, Rihanna, Nicki Minaj, Lil Wayne, Big Sean, Mary J. Blidge, Jamie Foxx, Timbaland e até os criteriosos Kendrick Lamar, Eminem e Jay Z toparam gravar com ele.

Ao se juntar com todos que se destacam, Drake garantiu não só a própria fama. Ao lado dos novos e não tão novos expoentes do rap e r'n'b, ele é um dos que fez com que o rock fosse finalmente desbancado como gênero mais popular dos Estados Unidos em 2017.

A fórmula se repete aqui. No Brasil, o sertanejo e o funk só se fortalecem com união. Lá fora, a fórmula das parcerias faz todo mundo lucrar, realizar cooperação mútua e continuar em alta o máximo que puder.

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