Edu Falaschi canta músicas do Angra com o maestro João Carlos Martins
Ex-integrantes do grupo de heavy metal estão celebrando 15 anos do CD Temple of Shadows. Turnê estreia nesta sexta (15), em Caxias do Sul (RS)
Música|Do R7

Edu Falaschi está celebrando 15 anos do CD Temple of Shadows, do Angra. Para isso, o vocalista se uniu a outros ex-integrantes da banda de heavy metal para fazer uma turnê pelo País.
No espetáculo, que estreia nesta sexta-feira (15), em Caxias do Sul (RS), Edu Falaschi, Aquiles Priester e Fabio Laguna apresentam o disco na íntegra. No repertório, estão peso-pesados como Spread Your Fire, Nova Era, Rebirth, Wishing Well e Angels and Demons.
Edu diz que o trabalho de 2004 foi muito importante para ele.
— Temple of Shadows é atemporal! E eu vejo o disco como um marco na minha carreira. Estou muito feliz com o projeto.
Outro destaque da turnê Temple of Shadows in Concert será o show em São Paulo, no dia 4 de maio. Na ocasião, Edu vai registrar em DVD uma megaprodução, com a participação da Orquestra Filarmônica Bachiana e regência do maestro João Carlos Martins, além de outros convidados brasileiros e internacionais.
Para saber mais da turnê, o R7 bateu um papo rápido com Edu Falaschi.
R7 — Como surgiu a ideia de fazer o projeto Temple of Shadows in Concert?
Edu Falaschi — Um contratante de Lima (Peru) insistiu que eu fizesse um show tocando minhas composições da época do Angra. E eu havia saído da banda há alguns anos e não pensava nisso, mas pela insistência dele resolvi fazer.

R7 — E foi natural a ideia de chamar ex-integrantes do Angra?
Edu Falaschi — Quando decidi fazer a carreira solo cantando Angra achei que seria muito interessante e nostálgico para os fãs verem três ex-integrantes juntos. A gente havia perdido contato, mas o Fabio Laguna sempre esteve por perto e foi a ponte para eu falar com o Aquiles.
R7 — O heavy metal e a música clássica sempre estiveram próximos. Mas quando você descobriu que o rock poderia se unir ao erudito?
Edu Falaschi — Eu já ouvia bandas e artistas como Deep Purple e Yngwie Malmsteen, que flertavam com o clássico. E o Angra também bebia dessa fonte. Não é algo novo exatamente, mas, na minha carreira, é uma turnê inédita juntando os dois estilos.

R7 — E como aconteceu a participação da Orquestra Filarmônica Bachiana e do maestro João Carlos Martins?
Edu Falaschi — Sem dúvida, o maestro é uma lenda viva! Uma grande amiga violoncelista, Paula Martins, que já tocou com diversas orquestras, fez a ponte entre eu e o João. Fizemos uma reunião e tudo aconteceu! Será emocionante.
R7 — Além desse super projeto, quais são os próximos trabalhos solo?
Edu Falaschi — Já estou compondo um disco de inéditas, mas ainda tem muita coisa para rolar. Com o próprio anúncio da gravação do DVD, muitas portas estão se abrindo.