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Filha de Dorival Caymmi, Nana brigou com pai e se casou com Gil

Seus álbuns reuniam não somente um repertório sofisticado, mas também grandes músicos, como João Donato

Música|Do R7, com Estadão Conteúdo

Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira, 1º de maio, em clínic Reprodução/RECORD

Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira (1º), decidiu deixar o Brasil, logo no inicío da carreira, nos anos 1960, para se casar com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli, com quem teve seus três filhos, Stella, Denise e João Gilberto.

De volta ao país, separada, enfrentou o preconceito do pai, Dorival Caymmi (1914-2008), que decidiu não falar mais com a filha.

Nana é então socorrida pelo irmão, Dori, que faz a canção Saveiros para ela cantar no 1º Festival Internacional da Canção. Foi vaiada ao ser anunciada a vencedora da competição.

Casada agora com Gilberto Gil, apresenta-se no 3º Festival de Música Popular Brasileira na TV Record, em 1967, com a canção Bom Dia, assinada em parceria com Gil. Gravou com o grupo Os Mutantes a canção Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, além de um álbum de carreira.


Em 1973, fez uma exitosa temporada em Buenos Aires, onde lançou um disco pela gravadora Trova.

No repertório, músicas de compositores que seriam presença constantes em seus discos, como Tom Jobim, João Donato, Chico Buarque, além de Caymmi. Nesse mesmo ano, Caymmi se reaproximou da filha, em um programa de televisão.


Ao longo dos anos 1970 e 1980, gravou regularmente. Seus álbuns reuniam não somente um repertório sofisticado, mas também grandes músicos, como João Donato, Helio Delmiro, Toninho Horta, Novelli, além dos irmãos Dori e Danilo.

Em 1980, participou da faixa Sentinela, no disco de Milton Nascimento. No início dos anos 1990, gravou Bolero, disco inteiramente dedicado ao gênero.

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