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João Pedro Bonfá, filho do baterista da Legião Urbana, lança 1º disco

Com influências de rock, psicodelia e folk, compositor de 30 anos divulga agora nas plataformas digitais sua estreia musical 

Música|Daniel Vaughan, do R7

João Pedro Bonfá lançou seu primeiro disco solo
João Pedro Bonfá lançou seu primeiro disco solo

João Pedro Bonfá é filho da atriz Isabela Garcia e do baterista da Legião Urbana, Marcelo Bonfá. Levando adiante o lado artístico dos pais, o compositor de 30 anos acaba de lançar nas plataformas digitais o primeiro disco homônimo.

Cantor e guitarrista, João explica qual foi a razão de, à primeira vista, demorar para registrar um trabalho autoral.

— Não foi agora que resolvi lançar um disco, foi quando consegui fazer isso. Acho que era o momento certo, pois as coisas se encaixaram. A vontade, o momento, a maturidade...

A estreia musical do compositor traz participações especiais. O pai baterista e o guitarrista Otávio Rocha (Blues Etílicos) aparecem em Música Para Lu (ouça abaixo). E, além de Bonfá, o outro legionário, Dado Villa-Lobos, empresta sua guitarra em Canto da Sereia.


O cantor comemora a estreia do registro e faz questão de destacar que o trabalho foi feito em conjunto. 

— Estou muito feliz com o resultado do disco. Consegui tirar ótimos timbres de guitarra, violão e voz. Eu chamo de álbum solo porque são composições minhas (exceto 15 pras 5) e estou usando meu nome. Porém, o feeling que rola é bem de banda. Também estou muito satisfeito com os músicos me acompanham (o baterista Lucas Mamede e o guitarrista Pedro Tambellini).


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Segundo João, o álbum traz momentos calmos e outros mais agitados.


— O disco tem duas caras. São as duas faces da minha moeda: o rock "cru" dos riffs de guitarra e as músicas mais sensíveis baseadas em melodias de violão folk, flertando com o psicodelismo.

Para saber mais sobre a trajetória de João Pedro Bonfá, o R7 conversou com o músico. Veja.

R7 — O disco tem uma sonoridade entre o rock, psicodelia e folk. O que você curte em casa?

João Pedro Bonfá — Ouço Eric Clapton, Neil Young, Queen, John Lennon, Everly Brothers... Einda não consegui me desvencilhar disso (risos). Também trago influências musicais do meu pai, como The Clash, Ramones e Bob Marley.

R7 — Você já disse que as composições trazem dois estilos distintos. Como eles se complementam?

João Pedro Bonfá — A questão é que não consigo fugir do rock´n´roll, porém, as músicas mais sensíveis tiraram de mim letras das quais me orgulho e que falam bastante do que sinto. Resumindo, para mim, é mais fácil escrever letras para canções mais calmas. E o rock é minha descarga de energia e diversão.

João Pedro Bonfá: rock e folk
João Pedro Bonfá: rock e folk

R7 — O disco traz a presença de dois integrantes da Legião Urbana. Como surgiram as participações do Marcelo Bonfá (Música Para Lu) e Dado Villa-Lobos (Canto da Sereia) no trabalho? 

João Pedro Bonfá — Os convites para o Marcelo e Dado foram bem naturais. Adoro o jeito do meu pai tocar bateria e o Dado é um guitarrista que nunca deixa de me surpreender. Ele gravou Canto da Sereia (ouça abaixo) e o resultado foi lindo. As guitarras conversam do início ao fim.

R7 — E creio que ter a experiência dos "Legionários" ao lado também ajudou no processo artístico.

João Pedro Bonfá — O Marcelo e o Dado me incentivam e acreditam no trabalho. É uma grande força para mim. Meu pai vai um pouco além, pois ainda me ajuda em muitas outras áreas... Talvez, pelo Marcelo ser da família, eu não tenho problema em encher o saco dele (risos). Meu pai participou do processo todo como "conselheiro master".

R7 — A letra de Canto da Sereia traz inspiração em dois poetas históricos. Como surgiu a ideia?

João Pedro Bonfá — Na época, eu estava muito envolvido com Fernando Pessoa. Daí, misturei isso com a vontade de fazer uma poesia descritiva como uma que li do Oscar Wilde.

R7 — Você é pai de uma menina de 7 anos e um menino de 1 ano. A família também foi inspiração para o disco?

João Pedro Bonfá — Quando se tem um menino de 1 ano em uma casa pequena, acontecem algumas coisas. Durante o dia, não dá para tocar porque ele não deixa e, a noite, também não acontece nada porque a criança acorda (risos). Mas eles trazem tanto amor e inspiração que eu simplesmente dei um jeito de trabalhar. Eu registrava as ideias do lado de fora da casa ou escrevia na madrugada, em silêncio (risos).

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