Justiça da Coreia do Sul condena internauta que xingou avatar de artistas K-Pop
Grupo afirma que mensagens causaram ‘sofrimento emocional’; acusado não vê difamação porque banda é de personagens fictícios
Música|Do R7
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Um tribunal sul-coreano decidiu que insultos online contra ídolos virtuais configuram difamação e condenou um usuário da internet a pagar 500 mil wons, cerca de R$ 2.000, aos membros do grupo virtual de K-Pop conhecido como “PLAVE”.
A filial de Goyang do Tribunal Distrital de Uijeongbu, na província de Gyeonggi, julgou parcialmente procedente a ação movida pelos cinco artistas por trás dos avatares, determinando o pagamento de 100 mil wons a cada um.
De acordo com a decisão, o réu publicou em julho de 2024 uma série de comentários depreciativos nas redes sociais, sugerindo que os artistas poderiam ser feios na vida real, afirmando que transmitiam uma “vibe típica de homem coreano” e usando palavrões.
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Os integrantes afirmaram que as mensagens causaram sofrimento emocional e pediram indenização de 6,5 milhões de wons cada, totalizando 32,5 milhões.
O acusado argumentou que não havia difamação porque o grupo é formado por personagens fictícios sem identidades pessoais reveladas. O tribunal rejeitou a alegação e afirmou que os avatares são uma “forma de autoexpressão e interação social”.
Para a corte, quando um avatar é amplamente reconhecido como representante de um artista, insultos dirigidos a ele podem ser considerados insultos contra a própria pessoa.
A decisão destacou que as mensagens não foram meras opiniões, mas ataques pessoais que geraram sofrimento psicológico. A indenização, no entanto, foi reduzida para 100 mil wons por membro, considerando a linguagem usada e as circunstâncias do caso.
O grupo foi lançado em 2023 e é formado por cinco integrantes - Yejun, Noah, Bamby, Eunho e Hamin - que aparecem apenas como avatares criados com tecnologia de captura de movimento. As identidades reais dos artistas permanecem em segredo.
Especialistas jurídicos afirmaram que a sentença está entre as primeiras do país a reconhecer que ofensas contra avatares podem atingir a reputação das pessoas por trás deles.
Perguntas e Respostas
Qual foi a decisão do tribunal sul-coreano em relação a insultos online contra ídolos virtuais?
Um tribunal sul-coreano decidiu que insultos online contra ídolos virtuais configuram difamação e condenou um usuário da internet a pagar 500 mil wons, cerca de R$ 2.000, aos membros do grupo virtual de K-pop conhecido como “PLAVE”.
Qual foi o valor da indenização determinado pelo tribunal?
A filial de Goyang do Tribunal Distrital de Uijeongbu determinou o pagamento de 100 mil wons a cada um dos cinco artistas que compõem o grupo.
O que motivou a ação judicial dos integrantes do grupo PLAVE?
Os integrantes do grupo alegaram que uma série de comentários depreciativos publicados nas redes sociais causou sofrimento emocional, e pediram uma indenização total de 32,5 milhões de wons, sendo 6,5 milhões de wons para cada um.
Qual foi a defesa apresentada pelo acusado?
O acusado argumentou que não havia difamação, pois o grupo é formado por personagens fictícios sem identidades pessoais reveladas. No entanto, o tribunal rejeitou essa alegação.
Como o tribunal justificou sua decisão?
O tribunal afirmou que os avatares são uma “forma de autoexpressão e interação social” e que insultos dirigidos a eles podem ser considerados insultos contra os próprios artistas que representam.
Qual foi a conclusão do tribunal sobre as mensagens publicadas?
A decisão destacou que as mensagens não foram meras opiniões, mas sim ataques pessoais que geraram sofrimento psicológico. A indenização foi reduzida para 100 mil wons por membro, levando em conta a linguagem usada e as circunstâncias do caso.
Quem são os integrantes do grupo PLAVE?
O grupo PLAVE foi lançado em 2023 e é formado por cinco integrantes: Yejun, Noah, Bamby, Eunho e Hamin, que aparecem apenas como avatares criados com tecnologia de captura de movimento. As identidades reais dos artistas permanecem em segredo.
Qual é a importância dessa decisão judicial segundo especialistas?
Especialistas jurídicos afirmaram que a sentença está entre as primeiras do país a reconhecer que ofensas contra avatares podem impactar a reputação das pessoas por trás deles.
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