Resumindo a Notícia
- Agronejo explodiu no Brasil ao longo do último ano.
- Luan Pereira comemora sucesso do estilo musical.
- Cantor chama de 'paz na música' a mistura do sertanejo com outros estilos.
Luan Pereira é um dos expoentes do agronejo
Reprodução/InstagramAo longo do último ano, um novo estilo musical tomou conta das paradas. O agronejo, vertente do sertanejo muito impulsionada pelo agronegócio e que mistura diferentes estilos musicais, explodiu com nomes como Ana Castela, que ultrapassou Marília Mendonça e se tornou a sertaneja mais ouvida do país. Luan Pereira é outro representante do ritmo. Intérprete de hits como Roça em Mim e Ela Pirou na Dodge Ram, o artista comemora o sucesso que ele e colegas têm feito pelo país.
Para Luan, um dos atrativos do agronejo é o fato do sertanejo ganhar uma roupagem com a qual o público não estava acostumado. "É um estilo que veio misturado com novos gêneros, sem perder a essência do sertanejo. É um negócio que chamo de paz na música. O sertanejo não se misturava com o funk, o rap, o piseiro, etc", diz em conversa com o R7.
"É um sertanejo que a galera não estava acostumada a ouvir. Quebrou uma barreira no sentido de que a galera está se misturando, fico muito feliz de fazer parte disso. Não perdi a minha essência sertaneja, mas não meço esforços para somar forças. Um 'feat' é muito mais forte do que você sozinho", completa o cantor.
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O artista analisa que o sucesso do estilo musical vem de uma combinação de diferentes fatores. Ele argumenta que o interesse do público, o apoio de setores ligados ao agronegócio e a união entre os artistas do agro fizeram com que as músicas emplacassem: "É um pouco de tudo. É uma união dentro do seguimento. Desde quando eu e a Ana [Castela] começamos, estamos todos muito juntos", comenta.
Luan Pereira ainda comenta o fato do agronejo ter furado uma bolha e chegado nas grandes cidades. Por mais que muitas das músicas sejam sobre uma rotina rural e do campo, várias das faixas de artistas como ele e Ana Castela acumulam milhares de ouvintes nas plataformas digitais.
"Ser caipira antigamente era um negócio que a galera levava como zoação. Hoje em dia, sair com o chapéu virou um estilo de vida", conclui.
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