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Slash faz show para plateia hipnotizada, toca sucesso inédito e arrisca português em São Paulo

Guitarrista subiu ao palco acompanhado do vocalista Myles Kennedy e da banda The Conspirators em apresentação eletrizante

Música|Mariana Morello, do R7


Slash usa poucas palavras e muitos acordes
Slash usa poucas palavras e muitos acordes Mariana Morello/R7

Um dos guitarristas mais famosos do mundo aterrissou em solo brasileiro nesta semana para uma série de quatro shows — em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A apresentação na capital paulista, na última quarta-feira (31), foi um deleite para os fãs de longa data do músico.

Para quem não acompanha a carreira do artista fora da lendária Guns’n’Roses, ele se juntou ao cantor Myles Kennedy em 2009, e a dupla trabalhou em duas músicas do debut solo autointitulado Slash (lançado em 2010). A sinergia foi tamanha que os dois se juntaram oficialmente e, com o reforço da banda The Conspirators — que conta com o baterista Brent Fitz, o baixista Todd Kerns e o também guitarrista Frank Sidoris —, formam hoje o supergrupo Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators.

A presença do quíntuplo no palco é uma visão hipnotizante, fato que se comprova com os olhares vidrados de uma plateia diversa. Eram grupos de amigos, casais, homens e mulheres sozinhos e até famílias com crianças pequenas que alternavam entre cantar, gritar e pular, e simplesmente olhar para a banda, maravilhados.

No palco, tímido e com o ar de mistério pelo qual é conhecido, Slash habita seu próprio mundo e quem está na plateia tem o privilégio de observá-lo à distância.

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Brasil foi homenageado pelo baterista Brent Fitz e o baixista Todd Kerns
Brasil foi homenageado pelo baterista Brent Fitz e o baixista Todd Kerns Mariana Morello/R7

Usando a característica cartola e os óculos estilo aviador, o guitarrista entregou um show com mais de 2 horas sem descanso e com longos solos de guitarra, com sucessos como Actions Speak Louder Than Words, C'est la vie e The River is Rising — do último álbum lançado, 4 — e Back From Cali, o single debut de 2010.

Para acompanhar o pique do músico, uma pessoa que trabalhou muito durante a noite foi o roadie, que é responsável pela troca dos instrumentos. Para a alegria dos fãs, Slash não economizou nos solos e trocou mais de três vezes de guitarra, mostrando um talento absurdo e que continua no seu auge com 58 anos de vida e mais de 30 de carreira.

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Porém, por mais que a estrela da noite tenha sido Slash, Myles Kennedy e The Conspirators também brilharam. Todd Kerns trocou de lugar com Kennedy no vocal de Always on the Run, canção de Lenny Kravitz composta em parceria com Slash, e Doctor Alibi — mais uma da era solo do guitarrista —, animando a plateia.

Os fãs de Guns foram presenteados com uma performance também nos vocais de Kerns de Don't Damn Me, cover do Guns'n'Roses nunca tocado pela superbanda. Outro cover que arrancou suspiros e lágrimas foi o clássico Rocketman, de Elton John — parte do bis.

O Brasil não ficou de fora da apresentação. Brent Fitz tocou a noite toda usando uma camiseta da seleção brasileira, Todd Kerns voltou ao palco para o bis também com uma amarelinha e Slash arriscou um "Obrigado" em sua primeira — e única — interação com o público.

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