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Spotify e YouTube excluem funk de MC acusado de apologia ao estupro 

Música de Diguinho viralizou na plataforma e vídeo tinha mais de 14 mil views

Música|Camila Juliotti, do R7

Funkeiro mostrou bastidor de gravação do clipe de "Surubinha de Leve" no Twitter
Funkeiro mostrou bastidor de gravação do clipe de "Surubinha de Leve" no Twitter

A plataforma de streaming Spotify retirou nesta quarta-feira (17) a música Surubinha de Leve do catálogo. O vídeo do funk também não está mais disponível no YouTube. O hit, do funkeiro MC Diguinho, foi acusado nas redes sociais de fazer apologia ao estupro

Em um dos versos, a letra diz "taca a bebida, depois taca a p... e abandona na rua". 

A música de Diguinho estava entre as mais tocadas do Brasil no Spotify, em uma lista de viral, o que motivou os internautas a criarem uma petição on-line para retirar o funk da plataforma. O manifesto, que teve até às 16h30 desta quarta mais de 11.500 assinaturas, alega que "uma obra que estimula a violência e desvalorização das mulheres não merece ser divulgada ou compartilhada amplamente, sem uma devida restrição ou indicação de idade".

Em nota, a empresa confirmou a exclusão da faixa. 


— O catálogo do Spotify é abastecido por centenas de milhares de gravadoras, artistas e distribuidoras em todo o mundo. Eles são devidamente avisados sobre nossas diretrizes e são responsáveis pelo conteúdo que entregam. Desta forma, informamos que contatamos a distribuidora da música "Só Surubinha de Leve" a respeito do ocorrido e, fomos informados que a faixa será retirada da plataforma nas próximas horas, uma vez que o tema foi trazido à nossa atenção. A música está atualmente no Top Viral pois teve um pico de consumo nos últimos dias.

No YouTube, o vídeo de "Surubinha...", que estava na página do escritório responsável pelo músico, tinha mais de 14,6 milhões de visualizações. As duas versões publicadas no canal do funkeiro, porém, ainda estão disponíveis na plataforma. Os vídeos foram postados no mesmo dia: 11 de dezembro de 2017. Um deles tem 180 visualizações e o outro 1.086. Procurado, o YouTube disse que não comenta casos específicos. 


O Deezer, plataforma de streaming concorrente do Spotify, também excluiu a música de seu catálogo.

A música começou a se espalhar nas redes sociais nos últimos dias. No próprio perfil, o funkeiro preferiu ignorar a polêmica. Na segunda-feira (15), postou um vídeo da gravação do clipe da música. A publicação teve mais de 20 mil visualizações. Ontem, ele voltou a postar sobre a música. Por volta das 16h40 desta quarta, no entanto, as redes de Diguinho foram fechadas pelo músico. 

Procurado, o escritório que cuida da carreira do artista não quis comentar o caso até o momento. O funkeiro está reunido nesta tarde com a assessoria de imprensa e os empresários para decidir o que vai ser feito em relação ao caso. 

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