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Diplo revela que “JUMP” faria parte de projeto do Major Lazer

Em entrevista, Diplo detalha os elementos musicais de “JUMP” e revela a filosofia disruptiva que guia sua carreira.

TMJ Brazil

TMJ Brazil|Do R7

Diplo revela que “JUMP” faria parte de projeto do Major Lazer TMJ Brazil

Na última quarta-feira (23), o renomado produtor Diplo falou sobre a música “JUMP”, lançada pelo girlgroup BLACKPINK, detalhando o processo criativo e a singularidade da faixa. Responsável pela produção, Diplo revelou em uma entrevista recente que o trabalho na canção iniciou-se em janeiro de 2024. A faixa foi concebida inicialmente para um projeto do Major Lazer, grupo do qual Diplo faz parte, mas acabou sendo destinada ao BLACKPINK Segundo ele, o contato direto com o grupo se deu por intermédio de TEDDY, produtor fundamental para o som do BLACKPINK e responsável por grande parte das suas músicas.

Durante a conversa, Diplo explicou como foi a troca de ideias com TEDDY, destacando o interesse do produtor e do grupo em explorar sonoridades inovadoras e fora do convencional. Ele comentou que compartilhou várias propostas musicais até que TEDDY manifestou claramente a intenção do BLACKPINK de experimentar algo ousado e diferente do que já tinham feito anteriormente.

Ao relembrar o momento em que apresentou a faixa que viria a se tornar “JUMP”, Diplo descreveu a reação de TEDDY, enfatizando a surpresa e a empolgação com a ideia: 

“Eu toquei para ele várias coisas que achei interessantes. Ele disse: ‘Legal.’ Aí eu estava prestes a sair e coloquei essa música. Falei: ‘Essa é provavelmente a coisa mais louca que eu tenho que talvez funcione.’ Ele respondeu: ‘Essa é a ideia perfeita. É isso que precisamos fazer — algo tão radical assim.’”


Ao detalhar os elementos musicais que compõem a faixa, Diplo ofereceu uma análise minuciosa dos gêneros e influências que se mesclam no arranjo, ressaltando a diversidade sonora e a fusão de estilos globais presentes em “JUMP”:

“Eu diria que é speed, garage e trance, e a linha de baixo dos drops é quase como Goa trance. Depois entra no drill e Jersey Club. O fill vem de um gênero brasileiro chamado da Bahia. O outro é como hard techno, e a bateria do começo é mais Euro-pop dos anos 90, com a linha de guitarra e o apito.”


Diplo mencionou uma curiosa comparação com a cantora Adele, para abordar como a faixa seria rejeitada por outros artistas do mesmo calibre e enfatizou o espírito de experimentação que motivou o grupo:

“Se eu dissesse para alguém como a Adele: ‘Ei, eu tenho essa música de trance/Jersey Club…’ Isso já seria fora do alcance para alguém assim. Foi muito divertido porque eles disseram: ‘Queremos apenas fazer algo que choque as pessoas, e não nos importamos se for diferente.’”


Por fim, Diplo compartilhou seus objetivos e visão artística enquanto produtor, destacando a vontade constante de ultrapassar barreiras e desconstruir gêneros musicais estabelecidos, desafiando o convencional:

“Meu único objetivo como produtor é destruir todos os gêneros,” conclui Diplo. “Simplesmente acabar com eles e misturar tudo aquilo que as pessoas não permitem, ultrapassar os limites e fazer gêneros que eu não deveria ter permissão para fazer. Esse tem sido todo o meu método desde que comecei na música, ser o inimigo dos jornalistas e até do público, que fica sempre confuso com o que eu lanço.”

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