Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Música

Machine Gun Kelly revela desafios pessoais e artísticos em conversa sobre Lost Americana

O cantor fala sobre sua passagem pela reabilitação, a transformação musical e o desejo de abandonar a persona polarizadora que marcou...

TMJ Brazil

TMJ Brazil|Do R7

Machine Gun Kelly revela desafios pessoais e artísticos em conversa sobre Lost Americana TMJ Brazil

Na última sexta-feira (08), o cantor Machine Gun Kelly participou do Popcast, um quadro de podcasts produzido em parceria com o renomado jornal The New York Times. Durante a entrevista, o artista aproveitou a oportunidade para falar sobre seu mais recente álbum, Lost Americana, lançado na mesma data. Além disso, ele abriu seu coração sobre temas pessoais e profundos, como seu relacionamento com a atriz Megan Fox, o intenso período que passou em uma clínica de reabilitação, sua recente transição musical para o pop e sua admiração pelo icônico Bob Dylan.

Em um momento de sinceridade, Machine Gun Kelly revelou que o processo inicial de composição do álbum aconteceu enquanto ele estava internado em uma clínica de reabilitação, revelando a intensidade do que enfrentava naquele período:

“Aqui está a verdade real. Eu passei o Natal, o Ano Novo, todo o mês de dezembro e o final de novembro em uma clínica de reabilitação. Eu digo isso na primeira faixa de Lost Americana, onde falo: ‘Todas as páginas estão em branco até minha vida desabar.’”

Logo depois, ele explicou o motivo de inserir essa frase tão profunda logo no início do álbum, revelando este estágio por trás da criação artística e o efeito que ela tem para ele:


“Eu sei que faço isso de propósito, só para poder escrever de novo. Essa é uma ótima frase que realmente resume tudo o que faço, quase antes de cada ciclo de álbum. Vimos isso acontecer também com este trabalho.”

Falando sobre o impacto emocional que a arte tem em sua vida, o cantor descreveu como se sentia naquele momento de pressão e transformação, deixando clara a intensidade da sua entrega pessoal à música:


“Sabe, você podia ver isso nas notícias. Eu pensei: ‘Tenho que destruir tudo.’ Coloquei tanto peso na minha arte que, essencialmente, pensei: ‘Ah, vou sangrar até morrer por isso.’”

Quando questionado sobre o tom e a mensagem do álbum, Machine Gun Kelly foi categórico ao explicar que, diferente de trabalhos anteriores, este não carrega a persona de um personagem, mas sim seu eu mais verdadeiro, mesmo que isso represente uma mudança radical:


“Não há engano nesse álbum. Este trabalho não é um personagem. Houve uma caracterização que eu estava desempenhando, e gostava de ser uma figura polarizadora. Cresci como um rapper de batalha, preparado para a guerra praticamente o tempo todo.”

Por fim, Machine Gun Kelly compartilhou um momento íntimo sobre sua evolução pessoal, mostrando o quanto tem buscado encontrar uma nova identidade e lidar com suas vulnerabilidades de maneira mais saudável:

“A verdade é que foi muito mais satisfatório para o garoto quebrado que acabei de finalmente assumir, para quem tenho dito: ‘Eu vou te adotar para ser o simpático, em vez de ser a figura polarizadora.’”

Lost Americana é o sétimo álbum de Machine Gun Kelly, artista que já transitou por estilos como rap e rock, e que agora aposta em uma sonoridade mais voltada para o pop, explorando novas possibilidades em sua carreira musical.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.