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“Nem nos melhores sonhos”, diz compositor do hit ‘Última Noite’ sobre indicação ao Grammy Latino

Aos 17 anos, Netinho vê composições disputando maior prêmio de música latina na voz de Léo Foguete

TMJ Brazil

TMJ Brazil|Do R7

“Nem nos melhores sonhos”, diz compositor do hit ‘Última Noite’ sobre indicação ao Grammy Latino TMJ Brazil

“Última Noite” foi um sucesso que fez jus ao nome de seu intérprete. Com menos de dois meses após o lançamento do primeiro álbum da carreira, intitulado “Obrigado Deus” (2024), o pernambucano Léo Foguete viu a música mais promissora do trabalho escalar numa velocidade surpreendente, atingindo o topo dos charts da Billboard Brasil.

Primeiramente lançada no formato de colaboração com o cearense Nattan, decano do pernambucano na Vybbe (agência de artistas liderada por Xand Avião), a versão solo da música subiu nas paradas e permanece nos charts semanais do Spotify junto a “Cópia Proibida”, outra faixa do disco.

O primeiro hit da carreira do cantor pernambucano, no entanto, resultou da parceria com um jovem compositor que também decolou na carreira musical após o sucesso estrondoso. Com 17 anos, Netinho, nome artístico do alagoano Ataíde Xavier, viu uma interação nas redes resultar em quatro músicas indicadas ao Grammy Latino.

Foto: Capa do álbum/Reprodução Spotify


“Obrigado Deus”, indicado na categoria “Melhor Álbum Sertanejo”, conta com as faixas “Inconfiável”, “Cabelo de Sol” e “Sorriso de Pérola”, além do sucesso “Última Noite”, autorias de Netinho. Em entrevista ao Sua Música, plataforma que também distribui a discografia de Léo Foguete, o compositor conta que a parceria entre os dois começou de forma inusitada:

“Mandei [em 2024] uma mensagem no Instagram dele, dizendo que era compositor de Alagoas e que tinha uma música que se encaixava com o perfil dele. Ele me respondeu na hora. Nessa época, ele tinha 90 mil seguidores. Pensei que seria minha última tentativa antes de focar no ENEM. […] Temos muita gratidão, mudamos a vida um do outro”, conta o compositor, que reforça a relação de amizade com o pernambucano.


Colhendo os frutos do sucesso de “Obrigado Deus”, Netinho conta que investirá na sua carreira como cantor (um projeto meio pop, meio MPB, segundo ele), inspirado em artistas como Djavan e Emílio Santiago. Na época do pré-vestibular, não muito tempo atrás, ele conta que tinha o sonho de prestar medicina. Agora, ele não vê felicidade fora da música: “Se estivesse em outra área, não seria tão feliz. Eu nasci para isso mesmo. A música é o que me faz acordar todos os dias”.

Em meio à divulgação do segundo disco da carreira, “Mais de Mim” (2025), Léo Foguete foi surpreendido com a primeira indicação ao Grammy Latino pelo disco de estreia. Pela falta de uma categoria de forró na premiação, o trabalho concorre por um prêmio como “Melhor Álbum Sertanejo”, junto a grandes nomes do gênero como Xitãozinho e Xororó, Ana Castela e Lauana Prado, o que mina as chances de o pernambucano levar estatueta para casa. No entanto, apenas a glória da indicação foi motivo de festa para o compositor.


“Quando acontecem coisas muito grandes na minha vida, eu lembro que há um ano eu estava no colégio, só queria ter uma música gravada. […] Nunca, nem nos melhores sonhos, sonhei que teria quatro músicas indicadas ao Grammy Latino com apenas 17 anos. Temos grandes concorrentes. Mesmo se não ganharmos, sei que [o prêmio] vai estar em boas mãos. Eu quero ganhar, claro, mas só de estar lá, em tão pouco tempo de carreira, já é um [prêmio] absurdo”, declara Netinho.

Se Léo Foguete levará ou não o clássico gramofone para casa será uma pergunta a ser respondida no dia 13 de novembro, quando acontecerá a cerimônia de premiação do Grammy Latino. O evento de gala da música latina tem sede no MGM Grand Garden Arena, na saudosa Las Vegas, Estados Unidos.

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