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PinkPantheress abre o jogo sobre fama e identidade

Entre lançamentos e apresentações, a cantora compartilha os desafios de manter sua autenticidade e construir uma base de fãs sólida...

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TMJ Brazil|Do R7

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PinkPantheress abre o jogo sobre fama e identidade TMJ Brazil

Recentemente, a cantora PinkPantheress concedeu uma entrevista ao Coveteur, na qual falou sobre sua trajetória, seu processo criativo e os planos para sua carreira. A artista, que lançou recentemente o EP “Fancy That”, segue em uma rota intensa de apresentações para divulgar seu novo trabalho, ao mesmo tempo, em que ainda colhe os frutos do sucesso de seu single “Illegal”. Durante a conversa, ela refletiu sobre seus objetivos na música, os desafios de se posicionar no mercado e como construiu sua identidade artística ao longo do tempo.

Ao discutir sua relação com o estrelato e o espaço que ocupa na indústria musical, PinkPantheress explicou que nunca buscou se encaixar totalmente no modelo tradicional de uma pop star. Para ela, é importante manter uma base de fãs fiel e consistente, enquanto se sente livre para criar sem estar presa exclusivamente à pressão de métricas e rankings.

“Acho que o que eu tento ser é algo um pouco abaixo do nível de uma pop star — onde você está confortável com a sua base de fãs e consegue lançar músicas sem ter que se preocupar tanto com o desempenho. Mas, por outro lado, eu leio muito [na internet] pessoas dizendo: ‘Nossa, descobri a PinkPantheress ontem e não sei onde ela esteve durante toda a minha vida’.”

Ao falar sobre a recepção de seu trabalho, a cantora destacou que ainda existe um público que está descobrindo sua música, e que a busca por essas pessoas faz parte do que a motiva artisticamente. Ela percebe que sua arte pode preencher um espaço que muitos ainda não encontraram, criando uma conexão especial com quem se identifica com seu estilo.


“Talvez mais pessoas estejam procurando uma artista que faça a música que eu faço, ou talvez algumas se identifiquem comigo, mas ainda não descobriram quem eu sou — e é isso que eu estou buscando.”

Refletindo sobre o início de sua carreira, PinkPantheress revelou que, no começo, preferiu manter sua imagem em segredo. Ela explicou que não queria que as pessoas de sua cidade natal soubessem exatamente quem ela era, pois, mesmo se dando bem com elas, sentia que sua produção criativa ainda estava em desenvolvimento e poderia ser alvo de críticas ou ridicularizações. Por isso, decidiu adotar uma postura discreta até se sentir segura para se expor.


“Eu não estava muito interessada em que as pessoas soubessem demais sobre como eu parecia. Não queria que as pessoas da minha cidade soubessem quem eu era, porque, mesmo me dando bem com elas, eu ainda me sentia bastante limitada pela minha produção criativa naquela época. Eu não tinha certeza se aquilo seria ridicularizado. Então, mantive um perfil baixo até sentir que estava indo bem o suficiente para que ninguém fizesse piada de mim.”

Com o tempo, a cantora passou a se mostrar mais ao público, permitindo que sua imagem acompanhasse o reconhecimento pelo seu trabalho. Esse processo de exposição gradual coincidiu com a consolidação de sua carreira, e ela destacou a importância de seguir seu próprio ritmo, sem ceder às pressões externas.


“Eventualmente, comecei a mostrar meu rosto e, em certo ponto, as pessoas já não podiam dizer muita coisa, porque era como — ‘bem, ela está fazendo um bom trabalho’. Eu segui meu próprio tempo. Estou muito feliz por ter feito dessa forma.”

Atualmente, PinkPantheress se prepara para dar continuidade à sua turnê, entrando na fase norte-americana do projeto “An Evening With PinkPantheress”. A artista inicia essa nova etapa de apresentações nos dias 24 e 25 de outubro, com dois shows no Kings Theatre, localizado no Brooklyn, em Nova York, prometendo uma experiência envolvente para seus fãs.

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