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Filme de Borderlands tem estreia desastrosa nos Estados Unidos

A adaptação cinematográfica do jogo Borderlands fracassou miseravelmente em sua estreia nos Estados Unidos, arrecadando apenas US$...

Outer Space|Do R7


A adaptação cinematográfica do jogo Borderlands fracassou miseravelmente em sua estreia nos Estados Unidos, arrecadando apenas US$ 8,8 milhões no fim de semana, longe dos US$ 60 esperados pela produtora Lionsgate.

Se as reações do público aos trailers já davam um sinal de que o filme dirigido por Eli Roth iria “flopar”, as opiniões dos críticos apenas confirmaram a impressão de um filme oportunista e sem alma, onde falhas no roteiro são mascaradas por um elenco de estrelas de Hollywood, escolhidas sem critério aparente.

Na semana que precedeu a estreia, Borderlands estava com apenas 9% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes, uma pontuação inferior até mesmo à de Madame Teia, o maior fracasso do ano entre os filmes de super-heróis.

O filme, que estava em desenvolvimento desde 2015 pela Lionsgate, foi inicialmente comparado aos sucessos Guardiões da Galáxia e Deadpool, com este último sendo a inspiração para um filme com boa dose de humor. O orçamento estimado em US$ 115 milhões, além de US$ 30 milhões destinados ao marketing, parecia garantir mais um filme de verão lucrativo para o estúdio, diante do cenário de baixa exigência dos espectadores às produções com super-heróis e às adaptações de videogame. No entanto, o elenco gerou controvérsias desde o início. Enquanto a escolha de Jack Black como Claptrap foi bem recebida, a escalação de Cate Blanchett como Lilith, Jamie Lee Curtis como Tannis e Kevin Hart como Roland deixou muitos questionando a adequação dos atores aos papéis, considerando idade, personalidade e atitude.


Embora as críticas e os números iniciais de bilheteria mostrem que as pretensões cinematográficas de Borderlands foram por água abaixo, a Lionsgate e o CEO da Gearbox Software, criadora do jogo, tentaram pintar um cenário mais otimista, com a produtora afirmando que as bilheterias internacionais cobriram 60% dos custos de produção, enquanto o executivo da Gearbox, Randy Pitchford, ainda tenta convencer o público a ir ao cinema, dizendo que o filme “não é tão ruim assim”.

Questionado sobre o impacto das críticas, Strauss Zelnick, CEO da Take-Two, empresa controladora da Gearbox, minimizou os efeitos, afirmando que o desempenho do filme não afetará a franquia Borderlands ou a empresa. Ainda assim, Zelnick pediu ao público que “dê uma chance ao filme”, elogiando o trabalho árduo da equipe, o talento dos atores e a qualidade visual da produção. Ele também afirmou que a Take-Two não tem planos de aumentar suas apostas em adaptações cinematográficas, como tem feito outras empresas do setor.


Enquanto Zelnick adota uma postura mais pragmática diante do fracasso, Randy Pitchford reagiu de forma mais intensa nas redes sociais, demonstrando seu descontentamento com as críticas. Em uma mensagem agora deletada, Pitchford afirmou que “metade do público gostou do filme” e comparou as reações negativas às críticas enfrentadas pelos Beatles em sua época. A comparação, no entanto, foi vista por muitos como um reflexo do ego do executivo, impedindo-o de reconhecer os problemas do filme. Em resposta às críticas, Pitchford chegou a bloquear jornalistas e influenciadores, mas posteriormente voltou atrás em algumas dessas ações.

Embora Zelnick afirme que o filme não impactará a franquia, o fracasso no cinema certamente limitará o investimento em um Borderlands 4, jogo que já vem sendo especulado há algum tempo, mas ainda não foi anunciado.

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