Ator Felipe Folgosi lança quadrinho de ficção científica durante a Comic Con
Ator escreveu o roteiro de Aurora em 2004 pensando em adaptação para os cinemas
Pop|Ana Paula de Freitas, Do R7

Felipe Folgosi compareceu à segunda edição da Comic Con Experience no Brasil para divulgar o primeiro quadrinho baseado em um roteiro de sua autoria.
Aurora foi lançado em outubro e traz uma história criada pelo ator em 2004, quando morava nos Estados Unidos e estudava na Universidade da Califórnia.
A princípio, o texto foi pensado para ser adaptado para o cinema. Mas como não existe uma tradição de filmes de ficção no Brasil, Felipe resolveu levar Aurora para os quadrinhos.
Em entrevista exclusiva ao R7 durante a feira de cultura pop, o ator comentou que o segmento desperta o interesse dele desde a infância, quando teve contato com revistas como Turma da Mônica, Chiclete Com Banana, Asterix e os tradicionais personagens da Marvel e DC Comics
— Eu cresci lendo quadrinhos. Meu pai que apresentou o formato. Lia de tudo. Chiclete com Banana, Maurício de Souza, Marvel, DC, Asterix, Moebius. Fui estudar teatro e fiquei focado no trabalho de ator. Depois, fiz faculdade de cinema, morei nos Estados Unidos. Colaborei com o Jornal da Tarde e outras revistas. Desde 2003, escrevi cinco roteiros. Aurora é um deles. É uma ficção científica, gênero pouco tradicional no Brasil. Em vez deixar guardado, adaptei para os quadrinhos. Fiz uma boa parceria com um estúdio para realizar o projeto, já que ilustração não é meu forte.
A história é um thriller de ficção e tem uma inspiração incomum. As pintas que Felipe tem espalhadas pelo corpo foram o pontapé inicial para escrever o roteiro.
— Tenho muitas pintas e quando era criança ligava uma na outra com canetinha. Comecei a viajar nessa ideia e pensei: imagina se uma pessoa descobre que tem uma constelação impressa no corpo? Passei a pensar como seriam os desdobramentos. Pesquisei bastante para falar sobre medicina e ciência durante história. Não queria que fosse algo vago. Por isso demorou para tornar Aurora uma realidade. O personagem principal é um pescador que passa a ser um protótipo do novo homem após um salto evolutivo. Depois dessa experiência, ele passa a ser perseguido pela CIA.
O produto tem apoio de duas grandes marcas, o que possibilitou uma distribuição ampla que foca não só livrarias, mas também bancas de jornal.
— Consegui colocar o quadrinho não só nas lojas, mas também nas bancas. Isso é uma vitória. Fiz um esforço para uma boa distribuição, que importa bastante no fim das contas.
Felipe anuncia que tem outros roteiros e pensa em dar sequência a essa atuação na área de quadrinhos.
— Já estou em processo criativo para novas histórias e uma continuação para Aurora.
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