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Bill Pullman fala sobre amor dos fãs por Independence Day: "Os brasileiros me chamam de Senhor Presidente"

Ator está no Brasil para divulgar Independence Day: O Ressurgimento

Pop|Felipe Gladiador, Do R7

Bill Pullman em cena de Independence Day: O Ressurgimento
Bill Pullman em cena de Independence Day: O Ressurgimento

Depois de 20 anos, o filme Independence Day ganha uma continuação, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (23). E a estreia de Independence Day: O Ressurgimento tem ainda mais brilho para os brasileiros. O ator Bill Pullman, que viveu o icônico Presidente dos EUA, Thomas J. Whitmore, está no Brasil para divulgar a continuação. 

O ator vai participar de um evento especial, no qual cerca de cinco mil pessoas devem assistir ao filme no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Antes da grande estreia, Pullman conversou com a imprensa. Ao R7, o astro falou sobre a relação do Brasil com a franquia Independence Day e do carinho que recebe quando vem ao país.

— Toda vez que eu venho ao Brasil, eu já vim algumas vezes, sempre sinto o carinho dos brasileiros, porque eles adoraram o primeiro filme e eles gostam de me chamar de Senhor Presidente: "Bem-vindo, Senhor Presidente" [risos]. É uma memória agradável. 

Pullman já foi jurado do Amazonas Film Festival, em Manaus, além de ter rodado cenas de um de seus filmes por aqui.


— Eu olho ao redor da sala, e amo a diversidade. O Brasil é como o mundo, há inúmeros tipos de pessoas. Me perguntaram onde eu gostaria de divulgar esse filme, eu disse: "Brasil". Fiquei muito feliz que deu certo. O Brasil recebeu muito bem o primeiro filme. Espero que o segundo continue assim e se sustente.

O ator ficou bastante impressionado com a quantidade de pessoas que vão participar do lançamento do filme, um dos maiores eventos cinematográficos já realizados por aqui. 


— Não, eu nunca participei de algo assim. Eu tive que vir ao Brasil para entrar em um estádio que normalmente comporta quantas pessoas? 20 mil? 40 e poucas mil? Teremos 5 mil pessoas esta noite, um número extraordinário para um filme ao ar livre.

Efeitos especiais de primeira qualidade marcam novo filme
Efeitos especiais de primeira qualidade marcam novo filme

O primeiro Independence Day estreou em 1996 e, de lá para cá, muita coisa mudou no mundo do cinema. Grande parte das filmagens da sequência aconteceu em um dos estúdios mais tecnológicos do mundo, no México. Segundo Pullman, o ambiente de 48 mil m² é pintado de azul do chão ao teto e em todas as paredes, para facilitar a inserção de efeitos. O ator compara os dois filmes no aspecto técnico.


— Há uma diferença na tecnologia. Nós fizemos o primeiro com 80% de sets construídos e 20% de efeitos. E, claro, muitos efeitos eram realizados de maneira bem antiga, orgânica. Este foi 85% de efeitos e talvez 15% de sets. É maravilhoso entrar em um ambiente vazio e encenar coisas que se passam em um aeroporto. Isso é quase como teatro, onde você só tem os atores indo até você. Talvez um jeep, algo com armas, mas a maioria do tempo são apenas seres humanos em um lugar abstrato. Me senti até mais íntimo do que realmente cercado pelas coisas de verdade. Assim você não se distrai.

Ele revela ainda uma curiosidade sobre a recepção do filme em 96. Como se trata de uma produção de entretenimento, muitos torceram o nariz.

— Quando fizemos o primeiro filme, tivemos muitas reclamações. Me lembro de ir para a França em alguns festivais para lançar o filme. Muitos críticos disseram: "Esse filme é estupido. Ele tenta ser divertido, mas é o fim do mundo. Nós somos mais sofisticados que este filme". Aconteceu que o público não se importou de se divertir um pouco no fim do mundo. Se iniciou um estilo de narrativa que foi replicado por outros. Roland [Emmerich, diretor do filme] sempre se esforça para contar uma história e o jeito que ele é ambicioso foi meio assustador, porque há mais personagens neste filme e mais histórias para acompanhar. O desafio foi grande.

Além da mudança de efeitos, Pullman recebeu novos atores na continuação. Apesar de grande parte do elenco estar de volta, alguns astros jovens foram adicionados.

— A diferença entre os mais jovens e os mais velhos talvez seja... a idade deles [risos]. Acho que eu esperava que fosse ser mais diferente do que acabou sendo. Roland tem um grande instinto para escalar elenco. Ele não escala só para ter nomes chamativos, escolhe pessoas com lado humano, sensível. Liam [Hemsworth], Maika [Monroe], Jessie [T. Usher]... Eles são muito generosos, não são egocêntricos.

Liam Hemsworth é uma das novas estrelas da franquia
Liam Hemsworth é uma das novas estrelas da franquia

O ator conta também que gostou de retornar ao papel depois de tanto tempo, já que agora se trata praticamente de um novo personagem. 

— Essa foi a primeira vez que eu repito um personagem em um filme. Eu não tinha feito nenhuma sequência antes. Talvez o mais próximo disso foi que eu fiz filmes com o pai e depois com os filhos. Eu trabalhei com Larry Kasdan e depois trabalhei com Jake Kasdan. Trabalhei com David Lynch e depois com a Jennifer Lynch. E agora eu quero que eles trabalhem com o Lewis [seu filho]. Essa é minha ideia de sequência [risos]. Mas eu adorei interpretar o personagem outra vez, porque ele é quase novo. 20 anos atrás, eles o viam como um líder e guerreiro. Com o passar dos anos, ficou mais e mais aparente que ele estava sofrendo com os efeitos do trauma como guerreiro.

Pullman diz acreditar que os personagens cativantes, do tipo que as pessoas podem se identificar, são responsáveis pelo sucesso do primeiro filme. 

— Tem algo com relação ao primeiro Independence Day que eu tinha medo que fosse desaparecer no segundo, que é a conexão que foi criada entre personagens e público. Existe muita humanidade nos personagens. O filme mostra como é o mundo, composto por tantas pessoas diferentes. Se por um breve momento a gente conseguir se distanciar das coisas pequenas que nos separam e ver o que temos em comum, então há uma grande alegria em ser humano.

Quando perguntado sobre a corrida presidencial nos EUA, Pullman deu uma resposta sem tomar partido. O que o Presidente que ele interpreta diria aos candidatos reais? 

— Acho que como pessoa ele não gosta de reagir de maneira extrema nas situações. No primeiro filme, ele demora um pouco para usar seu poder porque não quer agir rapidamente. Ele é um guerreiro relutante e acho que isso é algo que tem que ser admirado em líderes. Acho que ele encorajaria ambos os candidatos na direção de não agir tão radicalmente.

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