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O poder de Beyoncé! 7 motivos por que o clipe de Formation é tão importante

Estrela pop levantou questões sociais, como racismo e padrões de beleza

Pop|Do R7

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Ao lançar de surpresa o clipe da música Formation, Beyoncé deu o que falar não apenas por se tratar de um material inédito, mas também por aborda questões sociais importantes na letra da canção e em seu vídeo. Assim como outros artistas que lutam há anos contra preconceitos, Beyoncé mergulhou de cabeça na briga contra o racismo e apresentou um clipe impactante. Intenso, provocativo e cheio de referências à cultura negra, Formation foi elogiado por críticos do mundo todo. Veja a seguir sete motivos que tornam o vídeo um dos mais importantes dos últimos tempos na cultura pop! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Empoderamento dos negros A questão principal do vídeo é o empoderamento das pessoas negras, com Beyoncé orgulhosa de suas origens, de suas características físicas e ironizando clichês e preconceitos. Todos os detalhes do vídeo apontam para a discussão sobre racismo. O local escolhido para as filmagens é a cidade de Nova Orleans, onde grandes fazendeiros mantinham escravos no passado e onde os negros sofrem até hoje com discriminação e violência por parte da polícia.  Beyoncé ressalta suas origens cantando "eu ganhei todo esse dinheiro, mas eles nunca vão tirar minha terra de mim" e falando sobre os locais onde seus pais nasceram. Há ainda uma frase sobre o sucesso dos negros no mercado de trabalho, que diz "Você pode ser o próximo Bill Gates negro, eu posso ser o próximo Bill Gates negro". Representatividade, sem dúvida. Ao participar do Super Bowl, onde cantou Formation, Beyoncé apresentou mais ícones da cultura negra como sua roupa em homenagem ao figurino que Michael Jackson usou no mesmo evento e as roupas de suas dançarinas, que lembravam o Partido dos Panteras Negras, que lutava pelos direitos dos negros. Políticos e empresários conservadores dos EUA tentaram promover um boicote à cantora após o show, alegando que ela tinha usado o evento esportivo como plataforma política para discussões raciais e até dizendo que Beyoncé estaria estimulando mais violência e "racismo inverso". Isso só prova que as declarações dela com Formation são mais do que necessárias atualmente
Padrões de beleza Bey exalta a beleza negra e canta "eu gosto do meu nariz negro como os da banda Jackson 5", além de rebater as críticas de pessoas que pediam na internet que ela alisasse ou prendesse o cabelo de sua filha Blue, de apenas 4 anos, que participa do clipe. "Eu gosto do cabelo do meu bebê, com cabelo afro de bebê", diz a cantora. No Super Bowl, as dançarinas de Beyoncé também usaram cabelos afro
Protesto contra a violência policial Muitos lugares do mundo ainda enfrentam discriminação com os negros e tratamentos diferentes por parte de da polícia. Nos EUA, essa questão tem levantado grandes debates com pessoas negras como Michael Brown e Walter Scott, mortos por policiais mesmo quando estavam desarmados. Para se ter uma ideia, um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) mostra que um jovem negro corre 2,5 vezes mais risco de ser vítima de homicídio no Brasil que um jovem branco.  Em Formation, Beyoncé faz claras referências ao assunto. Em determinado momento do vídeo, vemos a frase "stop shooting us", ou "parem de atirar em nós", e em outra parte um garoto negro dança em frente aos policiais que "se rendem" e levantam as mãos 
Empoderamento da mulher O clipe também empodera as mulheres, não apenas na parte em que diz "ok, senhoras, agora vamos entrar em formação", como que chamando as mulheres para a luta, mas também por ironizar estereótipos machistas, revertendo as situações. Em determinado momento da letra ela diz "Quando ele me f*** bem, eu o levo para o Red Lobster (restaurante de frutos do mar)", e também "Se ele acertar, talvez eu o leve para voar no meu helicóptero, deixo ele no shopping para comprar alguns Jordans (marca de tênis)". A canção ainda fala "Talvez eu faça sua música tocar nas rádios". Todo o poder feminino aparece quando ela repete inúmeras vezes a expressão "slay" ou "arrase/detone", dizendo "nós arrasamos, eu arraso" 
Messy Mya A voz que começa Formation é de Messy Mya, vlogger e ativista negro que denunciava o abuso policial e a violência de Nova Orleans. Com humor ácido e uma voz inconfundível, Mya falava de casos reais em seus vídeos, e acabou assassinado. Sua morte nunca foi solucionada, mas muitas pessoas do local acreditam que se tratou de uma represália. Podemos ouvir Mya dizendo "O que aconteceu em Nova Orleans? Vadia, eu estou de volta por demanda popular", trecho retirado de um de seus vídeos no Youtube. Ao usar tal trecho, Beyoncé dá ainda mais voz para a luta contra a violência e lembra não apenas da memória de Mya e seus entes queridos, mas de muitas pessoas que sofrem repressão 
Desigualdade social  A diferença de tratamentos para negros e pobres também aparece quando Beyoncé relembra os efeitos do furacão Katrina, que devastaram os EUA, principalmente Nova Orleans. Na época, os mais pobres não tiveram a assistência necessárias por parte do governo e muito ficaram em situação extrema. Beyoncé aparece em cima de um carro policial no meio de um alagamento provocado pela catástrofe
(in) Formation Existem duas metáforas em Formation, a primeira com Beyoncé chamando "ok, senhoras, agora vamos entrar em formação", como que dizendo que as pessoas precisam de união na luta por direitos. Além disso, a frase "let's get in formation", "vamos entrar em formação", pode significar também "vamos buscar informação" quando Beyoncé praticamente junta as palavras e forma "in/formation", ou "informação". E a informação é fundamental para entender por quais motivos os movimentos sociais são importantes e por que essa luta é ainda tão atual
Ao usar toda a sua fama e influência para misturar arte e entretenimento com a discussão de temas importantes para a sociedade, Beyoncé eleva seu trabalho a um novo patamar e mostra que está disposta a ajudar de alguma forma a mudar aquilo que precisa ser transformado. Belíssimo, contagiante e emocionante, Formation é, sem dúvida, uma obra que merece ser reconhecida e celebrada

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Ao lançar de surpresa o clipe da música Formation, Beyoncé deu o que falar não apenas por se tratar de um material inédito, mas também por aborda questões sociais importantes na letra da canção e em seu vídeo. Assim como outros artistas que lutam há anos contra preconceitos, Beyoncé mergulhou de cabeça na briga contra o racismo e apresentou um clipe impactante. Intenso, provocativo e cheio de referências à cultura negra, Formation foi elogiado por críticos do mundo todo. Veja a seguir sete motivos que tornam o vídeo um dos mais importantes dos últimos tempos na cultura pop! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
Empoderamento dos negros A questão principal do vídeo é o empoderamento das pessoas negras, com Beyoncé orgulhosa de suas origens, de suas características físicas e ironizando clichês e preconceitos. Todos os detalhes do vídeo apontam para a discussão sobre racismo. O local escolhido para as filmagens é a cidade de Nova Orleans, onde grandes fazendeiros mantinham escravos no passado e onde os negros sofrem até hoje com discriminação e violência por parte da polícia.  Beyoncé ressalta suas origens cantando "eu ganhei todo esse dinheiro, mas eles nunca vão tirar minha terra de mim" e falando sobre os locais onde seus pais nasceram. Há ainda uma frase sobre o sucesso dos negros no mercado de trabalho, que diz "Você pode ser o próximo Bill Gates negro, eu posso ser o próximo Bill Gates negro". Representatividade, sem dúvida. Ao participar do Super Bowl, onde cantou Formation, Beyoncé apresentou mais ícones da cultura negra como sua roupa em homenagem ao figurino que Michael Jackson usou no mesmo evento e as roupas de suas dançarinas, que lembravam o Partido dos Panteras Negras, que lutava pelos direitos dos negros. Políticos e empresários conservadores dos EUA tentaram promover um boicote à cantora após o show, alegando que ela tinha usado o evento esportivo como plataforma política para discussões raciais e até dizendo que Beyoncé estaria estimulando mais violência e "racismo inverso". Isso só prova que as declarações dela com Formation são mais do que necessárias atualmente
Padrões de beleza Bey exalta a beleza negra e canta "eu gosto do meu nariz negro como os da banda Jackson 5", além de rebater as críticas de pessoas que pediam na internet que ela alisasse ou prendesse o cabelo de sua filha Blue, de apenas 4 anos, que participa do clipe. "Eu gosto do cabelo do meu bebê, com cabelo afro de bebê", diz a cantora. No Super Bowl, as dançarinas de Beyoncé também usaram cabelos afro
Protesto contra a violência policial Muitos lugares do mundo ainda enfrentam discriminação com os negros e tratamentos diferentes por parte de da polícia. Nos EUA, essa questão tem levantado grandes debates com pessoas negras como Michael Brown e Walter Scott, mortos por policiais mesmo quando estavam desarmados. Para se ter uma ideia, um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) mostra que um jovem negro corre 2,5 vezes mais risco de ser vítima de homicídio no Brasil que um jovem branco.  Em Formation, Beyoncé faz claras referências ao assunto. Em determinado momento do vídeo, vemos a frase "stop shooting us", ou "parem de atirar em nós", e em outra parte um garoto negro dança em frente aos policiais que "se rendem" e levantam as mãos 
Empoderamento da mulher O clipe também empodera as mulheres, não apenas na parte em que diz "ok, senhoras, agora vamos entrar em formação", como que chamando as mulheres para a luta, mas também por ironizar estereótipos machistas, revertendo as situações. Em determinado momento da letra ela diz "Quando ele me f*** bem, eu o levo para o Red Lobster (restaurante de frutos do mar)", e também "Se ele acertar, talvez eu o leve para voar no meu helicóptero, deixo ele no shopping para comprar alguns Jordans (marca de tênis)". A canção ainda fala "Talvez eu faça sua música tocar nas rádios". Todo o poder feminino aparece quando ela repete inúmeras vezes a expressão "slay" ou "arrase/detone", dizendo "nós arrasamos, eu arraso" 
Messy Mya A voz que começa Formation é de Messy Mya, vlogger e ativista negro que denunciava o abuso policial e a violência de Nova Orleans. Com humor ácido e uma voz inconfundível, Mya falava de casos reais em seus vídeos, e acabou assassinado. Sua morte nunca foi solucionada, mas muitas pessoas do local acreditam que se tratou de uma represália. Podemos ouvir Mya dizendo "O que aconteceu em Nova Orleans? Vadia, eu estou de volta por demanda popular", trecho retirado de um de seus vídeos no Youtube. Ao usar tal trecho, Beyoncé dá ainda mais voz para a luta contra a violência e lembra não apenas da memória de Mya e seus entes queridos, mas de muitas pessoas que sofrem repressão 
Desigualdade social  A diferença de tratamentos para negros e pobres também aparece quando Beyoncé relembra os efeitos do furacão Katrina, que devastaram os EUA, principalmente Nova Orleans. Na época, os mais pobres não tiveram a assistência necessárias por parte do governo e muito ficaram em situação extrema. Beyoncé aparece em cima de um carro policial no meio de um alagamento provocado pela catástrofe
(in) Formation Existem duas metáforas em Formation, a primeira com Beyoncé chamando "ok, senhoras, agora vamos entrar em formação", como que dizendo que as pessoas precisam de união na luta por direitos. Além disso, a frase "let's get in formation", "vamos entrar em formação", pode significar também "vamos buscar informação" quando Beyoncé praticamente junta as palavras e forma "in/formation", ou "informação". E a informação é fundamental para entender por quais motivos os movimentos sociais são importantes e por que essa luta é ainda tão atual
Ao usar toda a sua fama e influência para misturar arte e entretenimento com a discussão de temas importantes para a sociedade, Beyoncé eleva seu trabalho a um novo patamar e mostra que está disposta a ajudar de alguma forma a mudar aquilo que precisa ser transformado. Belíssimo, contagiante e emocionante, Formation é, sem dúvida, uma obra que merece ser reconhecida e celebrada

Ao lançar de surpresa o clipe da música Formation, Beyoncé deu o que falar não apenas por se tratar de um material inédito, mas também por aborda questões sociais importantes na letra da canção e em seu vídeo. Assim como outros artistas que lutam há an...

Ao lançar de surpresa o clipe da música Formation, Beyoncé deu o que falar não apenas por se tratar de um material inédito, mas também por aborda questões sociais importantes na letra da canção e em seu vídeo. Assim como outros artistas que lutam há anos contra preconceitos, Beyoncé mergulhou de cabeça na briga contra o racismo e apresentou um clipe impactante. Intenso, provocativo e cheio de referências à cultura negra, Formation foi elogiado por críticos do mundo todo. Veja a seguir sete motivos que tornam o vídeo um dos mais importantes dos últimos tempos na cultura pop! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser

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