Integrante da Banda Fly acusado de racismo se defende: "Também sou chamado de branquelo azedo"

Caíque Gama, integrante da banda Fly, foi acusado de racismo após uma declaração que provocou polêmica nas redes sociais. O jovem foi convidado pela revista Atrevida a comentar comportamentos femininos (juntos com os outros integrantes). Um dos temas era “trança” e Caíque fez piada.

— É bonito. Para quem tem cabelo ruim é uma salvação.

Para se defender das acusações, o músico veio a público dizer que também enfrenta preconceito e é chamado de branquelo azedo.

— Racista é quem vem nas minhas fotos me chamando de branquelo, azedo. Você não conhece minha raiz, você não conhece minha família, você não sabe nada sobre minha vida. Tudo o que sabe é uma declaração mal colocada e mal interpretada. Isso é bem mais sério do que podem imaginar. Fica aqui meu pedido de desculpas aos que se sentiram ofendidos. Com certeza não era essa a intenção. Jamais imaginei que uma frase pudesse causar tanta discussão e caos.

Caíque havia comentado a polêmica em seu Twitter anteriormente, na noite de domingo (4).

— Já vem gente que não sabe nada sobre minha vida, sobre meus amigos, me chamando de racista. Lava sua boca para falar de mim. Nego interpreta as coisas e leva pra maldade pra ter motivo pra me xingar. Ah, que preguiça. Se ofendeu alguém, falei em tom de brincadeira. Eu acho lindo quem usa trança, quem assume o blackpower, se eu tivesse, usaria, então cala a boca e vai ser feliz. Em vez de ficar procurando motivo para arrumar confusão e discórdia e se sentindo mal por isso, você está sendo racista com você mesmo.

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