James Brown pode ter sido assassinado, revela investigação
Morte do cantor cantor, que aconteceu há 13 anos, ainda gera dúvidas e polêmicas entre as autoridades norte-americanas
Pop|Helder Maldonado, do R7

Nesta quarta-feira (6), uma investigação realizada pela CNN, revelou que James Brown, morto em 2006, aos 73 anos, pode ter sido assassinado e não vítima de insuficiência cardíaca.
Após entrevistar 140 pessoas e analisar processos judiciais, testes forenses e mensagens de textos, a emissora descobriu que foram encontrados vestígios de drogas no tubo de respiração usado por ele para tratar uma pneumonia.
O médico responsável pelo atestado de óbito de Brown, Marvin Crawford, foi ouvido e comentou que a piora rápida no quadro de saúde do cantor nos meses que antecederam a morte indicam que algo anormal pode ter acontecido com ele.
"Ele ainda não foi enterrado", revela motorista do cantor James Brown
"Ele mudou muito rápido. Era um paciente que eu nunca teria previsto com esse quadro. Mas ele morreu e eu levantei a questão: o que deu errado naquela sala? Alguém poderia ter dado a ele uma substância ilícita, que levou à sua morte", analisou.
Crawford ainda comentou que solicitou uma segunda autópsia no corpo do músico, mas um das filhas dele, Yamma, recusou. Além dele, outras 11 pessoas também pediram uma nova investigação sobre a causa da morte.
Brown, uma das figuras mais influentes da música negra americana, morreu na manhã de Natal de 2006, aos 73 anos, após uma curta pneumonia. A causa oficial registrada foi insuficiência cardíaca.