Mãe de Marcelo Camelo lança CD em parceria com o filho: "Somos uma família musical"
Projeto de Ana Camelo inclui livro e participação do irmão Luis Otavio
Pop|Helder Maldonado, Do R7

Música não é a praia de Ana Camelo. Nascida em uma família de músicos, ela resolveu fugir da concorrência com os parentes e se especializar em outra área artística: a pintura.
Mas isso não foi empecilho para que ela lançasse um disco, justamente com as parcerias do filho, Marcelo Camelo, do irmão Luis Otávio, e da nora, Mallu Magalhães.
A participação dela no álbum é tímida, cantando apenas uma das faixas (Acalanto). O projeto musical, no entanto, é todo inspirado nas pinturas e poesias de Ana, que estão no livro que integra esse combo multimídia.
"Inicialmente, seria apenas um livro. Meu irmão, Luis Otávio, perguntou se poderia musicar as poesias e é claro que permiti. Depois dessa fase, mandamos as músicas pro Marcelo arranjar e produzir em Lisboa, onde mora com a Mallu. É um projeto bem familiar mesmo", resume.
Luís Otávio toca violão e canta nas 12 músicas do disco. Mallu Magalhães canta em Atraente, Thaís Howart (esposa de Luís Otávio), em Lamento eHugo Fernandes toca violoncelo em Depois do Beijo, Um Lugar e Lamento.
Ana garante que, apesar de não ter participado tão ativamente na parte musical, o projeto representa o que ela é e pensa por ter sido estruturado por pessoas que a conhecem bem.
"O parentesco garantiu que o resultado fosse algo muito ligado à minha pessoa e à minha arte", confirma.
O projeto, no entanto, não se transformará em uma turnê. Para Ana, bastará o lançamento do combo em uma exposição que ela fará no dia 14 de março no Espaço Cultural Olho da Rua, no Rio de Janeiro, a partir das 19h.
"Não pretendo ser cantora, apesar do meu irmão ter vontade de levar esse projeto para os palcos. Minha forma de manifestação artística é mais solitária", garante ela, que além de mãe de Marcelo, é sobrinha de Bebeto Castilho, do Tamba Trio. "Vi todos eles escolherem caminhos não muito simples nas carreiras, mas que resultaram em trabalhos que ficaram na história. É essa inqueitude que me move".
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