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Novo DVD de Michel Teló aposta em alta tecnologia, músicas inéditas e resgate dos bailões sertanejos

Baile do Teló será gravado em 2 de setembro no Espaço das Américas, em São Paulo

Pop|Helder Maldonado, Do R7

Michel Teló: "Eu e a música somos uma coisa só"
Michel Teló: "Eu e a música somos uma coisa só"

O novo DVD de Michel Teló impôs um desafio para o músico e sua equipe: conseguir criar uma produção que reúna tecnologia de ponta no palco e resgatar o clima dos bailões sertanejos do início dos anos 90. 

Para o cantor, essa mistura improvável será perfeitamente possível na gravação do projeto, que ocorre em 2 de setembro no Espaço das Américas, em São Paulo. No DVD, Michel vai apresentar duas tecnologias ainda não testadas no Brasil: o Google Jump (que permite a gravação de vídeos em 360º utilizando 16 câmeras GoPro) e o CardBoard (óculos de realidade virtual da Google feito em papelão que permite a união do cenário real com elementos virtuais, em formato 3D e interações entre ambos).

— Na época em que eu comecei não havia nem internet. E agora tudo está ao nosso alcance. Queria que o público participasse o máximo possível desse projeto, mesmo quem infelizmente não poderá estar no dia da gravação.

Mas Michel não vai esquecer as raízes no show. Com o nome de Baile do Teló, o projeto quer resgatar o clima dos bailões sertanejos que fizeram muito sucesso nos anos 90, época que o cantor começou a fazer sucesso em Mato Grosso do Sul à frente do Grupo Tradição.


— Esse projeto é uma volta, um retorno às minhas raízes, que são os bailões em Campo Grande. Mas de uma forma mais tecnológica, mais moderna do que a época em que comecei a fazer bailes.

Outra caractéristica que faz do DVD uma ideia diferente dentro da sertanejo é ser composto quase que integralmente por músicas inéditas. São 18 faixas de Michel que ainda não foram reveladas. O cantor explica que a ideia é não repetir a estrutura de outros trabalhos e ter um show diferente para rodar o Brasil a partir de agora. A seguir, o cantor explica detalhes do DVD, comenta sua vida pessoal e celebra o sucesso de sua atuação como escritor e roteirista do Bem Sertanejo.


R7 — Michel, esse projeto é bem ambicioso. Qual foi a parte mais difícil de elaborar este DVD?

Michel Teló — Esse projeto é uma volta, um retorno às minhas raízes, que são os bailões em Campo Grande. Mas de uma forma mais tecnológica, mais moderna do que a época em que comecei a fazer bailes. A dificuldade, ou melhor, o desafio foi unir o antes e o depois em um projeto só. Mostrar o meu passado através da tecnologia que temos hoje.


R7 — Trata-se de um projeto repleto de novidades em todos os sentidos. Mas ao mesmo tempo, você quis resgatar as raízes dos bailes que fazia quando ainda tocava com o Grupo Tradição. Como conciliar essas duas coisas?

Michel Teló — Na época em que eu comecei não havia nem internet. E agora tudo está ao nosso alcance. Queria que o público participasse o máximo possível desse projeto, mesmo quem infelizmente não poderá estar no dia da gravação. Tenho uma equipe muito grande por trás disso, usamos a tecnologia da Google Jump e da CardBoard, que nos ajudou muito a criar todo o conceito do show. O planejamento foi longo, envolveu muita gente e muita pesquisa.

R7 — O DVD tem 80% das músicas inéditas. O que levou você a escolher esse ineditismo no repertório?

Michel Teló — Tinha muita música que gostaria de gravar e que fazia sentido ser escolhida para este projeto. Não faria sentido somente repetir os sucessos que eu já tinha cantado. Além disso, eu tenho me dedicado muito à produção das músicas que venho lançando e tive a oportunidade de trabalhar em cima de cada uma delas.

R7 — Você virou uma celebridade tão grande ou maior que sua música. Isso te incomoda de alguma maneira?

Michel Teló — Minha música é o que eu tenho de melhor para mostrar. É o que eu sei e gosto de fazer. O fato de ter estourado e virado sucesso só me ajudou a realizar o sonho de levar alegria e diversão para as pessoas através do meu trabalho. Eu e a música somos uma coisa só.

Michel Teló: tecnologia e tradição estarão no DVD
Michel Teló: tecnologia e tradição estarão no DVD

R7 — Apesar da exposição, você consegue manter tua vida pessoal bem reservada. Como atinge esse equilíbrio?

Michel Teló — Eu sou uma pessoa reservada, mais discreta, está na minha essência. Gosto de manter minha vida pessoal reservada mesmo e faço questão de mostrar isso. Procuro me preservar, me manter longe de polêmicas e sempre colocar minha música em primeiro lugar.

R7 — O sucesso de Ai Se Eu Te Pego ainda te abre muitas portas. Você já conseguiu desvencilhar sua imagem desse hit?

Michel Teló — Não acho que seja necessário me desvencilhar. Ainda canto Ai Se Eu Te Pego nos meus shows e sou eternamente grato por tudo o que essa música me proporcionou na vida pessoal e profissional.

R7 — Como você analisa o impacto do DVD e do livro Bem Sertanejo para a história e para a música sertaneja?

Michel Teló — Esse projeto era um sonho antigo que eu tinha. A ideia inicial era somente lancar em DVD, como um documentário. Ao longo do tempo, das reuniões, vimos que o projeto poderia crescer se fosse para a televisão. Fiquei muito feliz em poder mostrar a história da música sertaneja prá todo o Brasil, através de uma emissora de TV. Foi a realização de um sonho pessoal e profissional. O Michel que canta música de balada, de festa, cresceu cantando e ouvindo música sertaneja de raiz, cresceu com a veia da música sertaneja. Acho que o Bem Sertanejo foi uma oportunidade de mostrar para as pessoas que tenho conhecimento da música sertaneja, na minha essência, na minha raiz. Tenho 22 anos de carreira, apesar de estar só seis em carreira solo. Acredito que o registro de tudo isso, em um programa de TV, em DVD é para sempre. Espero que seja uma referência para novos cantores, para a história da música sertaneja.

R7 — Hoje, a música sertaneja lidera 23 das 25 mais tocadas no país. Isso demonstra a força do estilo, mas essa dominação não pode ser prejudicial para a diversidade musical do país?

Michel Teló — Acho que não. O sertanejo entrou com muito poder em todas as regiões. Mas o Brasil é rico de culturas diferentes. Você vai pro Nordeste, o forró é muito forte. Você vai pro Sul a música gaúcha também é muito forte. O Brasil é muito grande, tem espaço para toda diversidade musical.

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