"Nunca vi alguém cheirar tanto", diz João Gordo sobre Kurt Cobain
Declaração estará em autobiografia do músico brasileiro
Pop|Do R7

A passagem do Nirvana pelo Brasil, em 1993, é um episódio já lendário e rende boas histórias até hoje. Na época, o grupo liderado por Kurt Cobain era o grande nome do rock mundial e veio ao país para se apresentar no Hollywood Rock em janeiro daquele ano. Nas ruas de São Paulo, o Nirvana foi acompanhado por João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, que vai lançar em breve sua autobiografia. No livro, Gordo dá detalhes de suas aventuras com os americanos: "Nunca vi alguém cheirar tanto. Vinha aquele prato de tecão e ele mandava nas duas narinas. Nunca vi nada igual. Até eu arreguei antes dele", diz trecho publicado nesta quarta (19), na coluna da Mônica Bergamo.
Um outro trecho fala de Kurtney Love, mulher de Cobain, num episódio que aconteceu no centro de São Paulo, na manhã seguinte ao show: "A louca saiu do carro com o vestido todo aberto, com os peitos aparecendo, e foi lá bater papo com o traveco. Ela queria pegar na bunda da trava de qualquer jeito, queria porque queria apalpar o traveco, que não entendeu porra nenhuma."
Nesta sua vinda ao Brasil, o Nirvana tocou no estádio do Morumbi, em SP, e também no Rio de Janeiro. A apresentação na capital paulista foi uma das mais estranhas da carreira da banda e gerou muitas reclamações por parte dos fãs. Muitos deles se sentiram decepcionados com o que viu. Já no Rio, o show foi mais "normal".
Além de ter entrado para a história do rock com o sucesso do Nirvana, especialmente após o lançamento do álbum Nervermind (setembro de 1991), Kurt Cobain também é lembrado por cometer suicídio em abril de 1994, aos 27 anos.
A autobiografia de João Gordo será lançada em novembro e é escrita pelo jornalista André Barcinski.