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PONTUAIS! Guns N' Roses não atrasa um minuto e leva público do Allianz Parque de volta aos anos 1990

Formação com Axl, Slash e Duff ganhou um protótipo de Izzy Stradlin: Richard Fortus 

Pop|Talyta Vespa, do R7

Quando os relógios de São Paulo marcaram nove e meia da noite de sábado (12), o Allianz Parque tremeu. Eram os primeiros acordes de It’s So Easy surpreendendo o público com uma pontualidade atípica do Guns N’ Roses.

A banda chegou ao estádio por volta das 21h, mas não atrasou nem um segundo para começar o show. Aquilo era um retorno simbólico aos anos 1990, auge do Guns: os solos da guitarra de Slash permaneciam consagrados, assim como a cartola. O baixista Duff McKagan ainda era o mais simpático entre os integrantes da banda, apesar de Axl Rose ter abandonado a fama de mau e ter interagido mais com o público nessa última turnê.

Por falar nele, que mudança! Poucos anos atrás, questionavam até quando Axl aguentaria cantar — e manter o Guns N’ Roses mesmo sem produzir novos singles. Mas o show de sábado foi uma resposta a todos esses questionamentos: o vocalista não só cantou, como correu pelo palco e executou bem cada nota que alcançava.

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Izzy Stradlin (ex-guitarrista do Guns) e Richard Fortus
Izzy Stradlin (ex-guitarrista do Guns) e Richard Fortus

Mas curiosa mesmo foi a postura do guitarrista Richard Fortus e sua semelhança física com o ex-integrante do Guns Izzy Stradlin — responsável pela maior parte das composições da banda. A guitarra com a qual o músico tocou no show de sábado era parecidíssima com o instrumento manuseado por Izzy durante o auge do grupo. E aí, Guns, seria um sinal? 

Pouco antes do show, foi divulgada uma prévia do setlist para o segundo show na capital paulista — que, para a alegria de muitos fãs do Lado B da banda, trazia a pauleira My Michelle. No entanto, a música foi substituída por You Can't Put Your Arms Around a Memory, evidenciada pela performance emblemática do baixista McKagan. Ainda em relação ao setlist, a banda resolveu inovar e surpreender o público mais uma vez: em vez de Don't Cry, tocou Patience, e emocionou. 


Paradise City finalizou o show, se tornando a marca simbólica de que sonhos são passageiros. Mas o público sentiu: os olhos brilhavam, as bocas abertas não escondiam o espanto. Além da alegria dos fãs, era nítida a felicidade do trio em estar de volta. 

Sobre os singles, talvez em outro momento: agora, assistir a um show do Guns N’ Roses é viver uma nostalgia.

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