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Primeira estreia dos cinemas em 2015, Uma Noite no Museu 3 diverte e dá nova vida à franquia

Trama bem amarrada e participações hilárias fazem continuação não parecer forçada

Pop|Felipe Gladiador, do R7


Uma Noite no Museu 3: parece furada, mas é divertido
Uma Noite no Museu 3: parece furada, mas é divertido

Até pouco tempo atrás, confesso que nem sabia da existência Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba. Fui realmente pego de surpresa ao descobrir que o filme já estava pronto e que logo chegaria aos cinemas (e que foi um dos últimos filmes do Robin Williams, que para a tristeza geral faleceu este ano). Meu primeiro pensamento foi “Ué, mais um?”. Eu me apaixonei pelo primeiro filme, que é bastante divertido e criativo, gostei um pouco menos do segundo, mas acho a franquia uma das mais bonitinhas para o segmento de entretenimento para famílias. Mesmo assim, impossível não perguntar: precisava mesmo de outra continuação?

Sem assistir este terceiro filme, minha resposta seria que não, mas depois de sair da sessão, posso garantir que vale muito a pena. Primeiro que o roteiro justifica a continuação, não fazendo parecer que é algo gratuito, mesmo que a gente saiba que o real motivo do filme ter sido feito é o lucro que os outros geraram.

Dessa vez, Lawrence fica sem seu emprego de vigia noturno do Museu de História Natural de Nova York depois de seus amigos mágicos ficam fora de controle e colocam várias pessoas em risco. Mesmo afastado do cargo, ele quer descobrir o que está fazendo as criaturas se comportarem de maneira esquisita e isso o leva até Londres, onde ele vai buscar ajuda em outro museu. No meio de todo esse problema, Larry ainda precisa cuidar do filho adolescente, que quer se mudar para Ibiza e trabalhar como DJ.

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A trama é muito bem amarrada, fazendo com que você fique interessado para saber o que vai acontecer. O filme tem algumas cenas clichês, que já vimos nos outros (como a clássica cena em que as miniaturas de cowboy e imperador romano vividos por Owen Wilson e Steve Coogan aparecem em situações de perigo que, vistas de cima, parecem inofensivas), mas nada que atrapalhe a diversão.

Aliás, ouvi algumas pessoas comentando que o elenco, bastante à vontade ao reprisar seus personagens, dá a impressão de estar se divertindo em cena. Ben Stiller não muda muito o jeito de viver Larry, mas arrasa como Laaa, um homem das cavernas bobo e de humor físico. Ricky Gervais também retorna como o diretor do museu e rende cenas bem humoradas. Além deles, novas adições ajudam a movimentar a trama e garantem ótimas risadas. A hilária Rebel Wilson (de filmes como A Escolha Perfeita e Missão Madrinha de Casamento) interpreta a vigia noturna do museu de Londres e dá show! Impossível não cair na gargalhada com o jeito dela.

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Agora, a melhor participação do filme é do ator Hugh Jackman (que ficou famoso por viver o Wolverine). Não dá para contar muito sobre a parte em que ele aparece, para não estragar a graça, mas posso te garantir que é a cena mais engraçada do filme.

O que faz de Uma Noite no Museu 3 ser uma opção válida de entretenimento é que o filme deixa claro que essa é exatamente a sua proposta: diversão despretensiosa. No entanto, quem gosta de reflexões bonitinhas no fim dos filmes não ficará decepcionado, já que este entrega algumas interessantes que devem agradar às famílias.

Numa comparação bem boba, posso dizer que assim como as peças do museu que ganham nova vida todas as noites, a franquia Uma Noite no Museu volta à viver com esta terceira parte. E por mais que este tenha sido anunciado o capítulo final, não é difícil imaginar uma sequência em que Ben Stiller deixa de ser o protagonista e passa o bastão para a talentosa Rebel Wilson, o que não seria uma má ideia.

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