Cão policial aposentado veste traje de apicultor e ajuda a proteger abelhas
Animal foi treinado a detectar uma bactéria altamente contagiosa capaz de exterminar larvas do inseto nas colmeias, nos EUA
RPet|Do R7
RESUMO DA NOTÍCIA
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Maple, uma cadela de quase 10 anos, está acostumada a ajudar humanos. Ela já trabalhou como cão policial em buscas por pessoas desaparecidas. No entanto, um acidente de trabalho forçou a springer spaniel inglês a se aposentar. Agora, ela encontrou uma nova atividade: farejar ameaças às populações de abelhas nos Estados Unidos.
O animal foi treinado por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (MSU) a detectar uma bactéria altamente contagiosa que provoca a loque americana, capaz de exterminar larvas de abelhas.
A cadela treina para o trabalho inspecionando colmeias no Centro de Desempenho de Polinizadores da universidade com sua treinadora, a ex-aluna da MSU, Sue Stejskal.
Em uma demonstração, Maple, vestida em seu traje de apicultor, ziguezagueia de caixa em caixa com Stejskal segurando uma guia antes de se sentar e levantar uma pata na frente de uma colmeia. Neste dia, não há abelhas nessas colmeias, mas uma delas exala o cheiro de loque americana. “Boa cachorra”, diz Stejskal, jogando um brinquedo para Maple. O animal identificou a colmeia com a bactéria.
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Atualmente, apicultores comerciais inspecionam manualmente centenas de colônias em busca de loque americana, o que pode levar dias como parte das inspeções de rotina. Um cão como Maple, no entanto, poderia farejar várias colônias em um período muito mais curto.
A loque americana pode ser devastadora para as colônias, portanto, encontrar a doença em seus estágios iniciais pode impedir a propagação para outras colônias.
Maple não é o único cão nos EUA a ajudar na conservação das abelhas. Darwin, um pointer alemão de pelo curto da Carolina do Norte, foi especialmente treinado para farejar colmeias subterrâneas.