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Como lidar com o fim do home office e deixar os pets em casa?

Tendo em vista que 54% dos brasileiros adotaram pets na pandemia, a ansiedade da separação já é realidade para muitos

RPet|Júlia Putini, do R7*

Tutores se preocupam com a solidão que os pets podem enfrentar em casa
Tutores se preocupam com a solidão que os pets podem enfrentar em casa

Durante o período de isolamento social, muitas pessoas tiveram que encarar a solidão, e, assim, adotar um animal de estimação se tornou uma opção perfeita para quem buscava uma companhia. Um levantamento online feito pela DogHero e pela Petlove revelou que 54% dos entrevistados adotou um pet durante a pandemia. Além disso, 50% já eram tutores e resolveram aumentar a família, adotando mais um membro.

Entre os 2.665 respondentes de todo o país, 46% afirmaram que ter um animal de estimação no período da pandemia proporcionou melhora ao seu bem-estar físico e mental. De acordo com o relatório, no quesito "principais motivações que levaram a adotar o pet na pandemia", as mais citadas foram: muitos sempre gostaram de pets; ter um pet os deixaria mais felizes e traria alegria para o lar; a companhia do pet faria bem a algum familiar.

Os animais também são ótimas companhias para viver momentos como o luto, já que, além do afeto que proporcionam, trazem a sensação de se ter alguém para cuidar.

"Ter um pet pode fazer com que os níveis do hormônio do amor, a ocitocina, e de um dos neurotransmissores da felicidade, a serotonina, aumentem consideravelmente, diminuindo assim o estresse e causando bem-estar", afirma Jade Petronilho, médica veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove.


Preparação para a volta da rotina

Mas, com a volta da rotina presencial, como preparar os pets e a casa para longos períodos de ausência do tutor? Quem responde é Carlos Augusto Carvalho, médico veterinário na Dr. Guto. "O que todos os animais precisam é de espaço para que circulem, corram, brinquem, se alimentem e até descansem livremente, confortavelmente", diz ele.

É necessário também checar o acesso dos pets a plantas, produtos de limpeza e possíveis fiações que possam dar choque. Durante o período sem supervisão, acidentes que envolvam essas situações podem ser fatais. 


"Em especial para os cães, é importante sempre tomar cuidado com a disposição dos móveis, sobretudo os que possuem quinas e podem machucar em caso de uma colisão, observar a disposição dos objetos, em especial os que ficam no alto e podem cair em cima do animal, principalmente se o cão é muito bagunceiro, ativo e brincalhão", explica ele, que também é cardiologista veterinário.

"Para os gatos, vale a mesma recomendação sobre os cachorros, observando, ainda, que os gatos gostam de subir e escalar as coisas, os móveis, e são atraídos por movimento. Então, o cuidado deve ser redobrado", finaliza. 


Uma boa dica, endossada pelo médico, é manter a televisão ligada em canais com programação específica para animais e também fazer uso de brinquedos que proporcionem desafios para obter um petisco, por exemplo. Isso é algo que retém a atenção do pet e oferece um maior período de entretenimento.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Luciana Mastrorosa

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