Lembrança de filhote? Entenda o hábito felino de 'amassar pãozinho' nos tutores e nas mantas
Especialista afirma que prática está relacionada à demarcação de território, mas também quer dizer que o bichano está relaxado
RPet|André Barbeiro*, do R7

Todo tutor de gato já o viu "amassar pãozinho" em alguma superfície. Esse costume de afofar objetos, lugares e até mesmo pessoas está relacionado diretamente aos hábitos de quando o bichano era apenas um filhote. Esther Halfon, médica-veterinária integrativa, explica ao RPet o motivo dessa ação felina e comenta possíveis significados.
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"Os gatos fazem isso na glândula mamária da mãe para poder mamar", conta Esther, que também cita outra função dessa prática.
"Quando pressionam as glândulas odoríferas, que ficam dentro das patas, eles liberam feromônios para mostrar aos outros gatos que estiveram ali", afirma.
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A veterinária diz que, quando o gato "amassa pãozinho", ele está dando um sinal de que está relaxado e confortável com a pessoa ou com o ambiente em que está praticando a ação.
Relação com o ronronar dos gatos
Esther relaciona o "amassar pãozinho" ainda com o ronronar dos gatos. "É uma forma de acalmar os tutores também."
Ela explica que, quando os felinos filhotes estão mamando, eles não conseguem mamar e miar ao mesmo tempo, e, por isso, ronronam. "Com o passar dos anos, eles podem fazer isso por diversos motivos. Essa prática faz com que todos os que estão perto do animal se sintam bem, por conta da frequência que é emitida, de 25 a 150 hertz."
A veterinária conta que alguns estudos mostram que os tutores de gatos têm menos risco de desenvolver problemas do coração.
"Eles possuem 40% menos risco de ter um ataque cardíaco do que aqueles que não contam com felinos em casa. Além disso, o ronronar reduz os efeitos da dispneia, que é a dificuldade de respirar, tanto em humanos quanto em gatos."
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É cada vez maior o número de pessoas que escolhem adotar um gato, mas muitas ficam com dúvidas sobre os cuidados com o pet. Apesar da fama de "independente", é importante ter em mente questões fundamentais para a saúde e o bem-estar dele. Por exemplo, as necessidades nutricionais dos bichanos mudam conforme o tempo: enquanto filhotes precisam de mais proteínas, os mais velhos devem reduzir o consumo para não sobrecarregar o organismo. "Deve-se ficar atento à quantidade e qualidade dos alimentos dados aos animais. Não se esqueça de oferecer comidas úmidas, que ajudam na hidratação. Caso opte por uma dieta caseira, o acompanhamento com um profissional nutricionista precisa ser constante", ensina Carla Berl, veterinária fundadora da Pet Care
* Sob a supervisão de Vivian Masutti