O Dia do Rio é comemorado nesta sexta-feira (24), e o seu objetivo é conscientizar sobre o mundo aquático. A data visa garantir que haja vida e sobrevivência de uma série de espécies de vegetais e animais, e isso inclui, sim, o ser humano. Para partici... O Dia do Rio é comemorado nesta sexta-feira (24), e o seu objetivo é conscientizar sobre o mundo aquático. A data visa garantir que haja vida e sobrevivência de uma série de espécies de vegetais e animais, e isso inclui, sim, o ser humano. Para participar dessa celebração e ajudar na conscientização, o RPet conversou com biólogos para separar uma lista com alguns dos animais mais curiosos que habitam a água doce Los Muertos Crew/Mojca J/Pexels/Stijn Ghesquiere/Wikimedia Commons
Em primeiro lugar, Lucas Jaques de Oliveira, biólogo e especialista em ciências da natureza, elenca o axolote (Ambystoma mexicanum) como um desses bichos diferentões. "Essa espécie de salamandra é alvo intenso de pesquisas, já que elas possuem uma capa... Em primeiro lugar, Lucas Jaques de Oliveira, biólogo e especialista em ciências da natureza, elenca o axolote (Ambystoma mexicanum) como um desses bichos diferentões. "Essa espécie de salamandra é alvo intenso de pesquisas, já que elas possuem uma capacidade incrível de regeneração do corpo", comenta Los Muertos Crew/Pexels
O caracol dourado (Pomacea bridgesii) também entra para a lista de Oliveira. Segundo ele, esses moluscos têm conchas alongadas de maneira distinta, e sua cor pode variar entre o dourado e um tipo de amarelo O caracol dourado (Pomacea bridgesii) também entra para a lista de Oliveira. Segundo ele, esses moluscos têm conchas alongadas de maneira distinta, e sua cor pode variar entre o dourado e um tipo de amarelo Stijn Ghesquiere/Wikimedia Commons
Vitor Filiputti, professor, biólogo e administrador do canal Pido Biologia, conta que o peixe-vampiro (Vandellia cirrhosa) também é uma espécie curiosa. "Ele possui duas presas inferiores na frente da boca, que necessitam de buracos no crânio para que ... Vitor Filiputti, professor, biólogo e administrador do canal Pido Biologia, conta que o peixe-vampiro (Vandellia cirrhosa) também é uma espécie curiosa. "Ele possui duas presas inferiores na frente da boca, que necessitam de buracos no crânio para que se acomodem quando a boca está fechada", explica Ivan Sazima & Jansen Zuanon/Wikimedia Commons
Ele diz ainda que os kinguios (Carassius auratus auratus) são peixes de aquarismo, que, por conta da sua divergência, são de grande valor. "Quanto mais estranhos e diferentes, com protuberâncias e alterações na cabeça, olhos, corpo e cauda", ensina Ele diz ainda que os kinguios (Carassius auratus auratus) são peixes de aquarismo, que, por conta da sua divergência, são de grande valor. "Quanto mais estranhos e diferentes, com protuberâncias e alterações na cabeça, olhos, corpo e cauda", ensina James St. John/Wikimedia Commons
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Os especialistas também elencam a enguia-elétrica (Electrophorus electricus). "Essa espécie é capaz de liberar uma descarga elétrica de até 600v, o que auxilia na sua caça e na desorientação das presas", fala Oliveira Os especialistas também elencam a enguia-elétrica (Electrophorus electricus). "Essa espécie é capaz de liberar uma descarga elétrica de até 600v, o que auxilia na sua caça e na desorientação das presas", fala Oliveira Mojca J/Pexels
O maior inseto das águas não poderia faltar. Segundo Filiputti, o grande besouro aquático (Hydrophilidae) vive em lagos e lagoas pantanosas e come de tudo que está morto. "São insetos necrófagos detritívoros." O maior inseto das águas não poderia faltar. Segundo Filiputti, o grande besouro aquático (Hydrophilidae) vive em lagos e lagoas pantanosas e come de tudo que está morto. "São insetos necrófagos detritívoros." Darkone/Wikimedia Commons
Por fim, Oliveira afirma que o peixe cabeça-de-cobra (Channa diplogramma) consegue sobreviver em ambientes com baixos níveis de oxigênio na água e até se mover na terra por "curtos períodos"
*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna Por fim, Oliveira afirma que o peixe cabeça-de-cobra (Channa diplogramma) consegue sobreviver em ambientes com baixos níveis de oxigênio na água e até se mover na terra por "curtos períodos"
*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna Shakalaka/Wikimedia Commons