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Microchips são uma opção valiosa para identificar pets que desapareceram

Bianca Andrade e 'Bebê aposentado' perderam seus animais domésticos e a situação ganhou o coração dos internautas

RPet|André Barbeiro*, do R7


Bianca Andrade e 'Bebê aposentado' perderam seus animais domésticos e a situação ganhou o coração dos internautas
Bianca Andrade e 'Bebê aposentado' perderam seus animais domésticos e a situação ganhou o coração dos internautas

Alguns casos de pets desaparecidos, como o de Bianca Andrade ou do "Bebê aposentado", ganharam o coração dos internautas, nas últimas semanas. Uma maneira de ajudar os tutores quando algo parecido acontece é a implantação de microchip em cães e gatos, que pode identificar o animal perdido e, assim, facilitar seu retorno para casa.

Em alguns países e cidades do Brasil, os microchips já são obrigatórios. Em entrevista ao RPet, Telma Rocha Tavares, da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) e médica-veterinária, conta que para implantar o mecanismo, o bicho não sente dor alguma e o procedimento é simples. "É como se fosse a aplicação de uma vacina. O animal se sente praticamente do mesmo jeito", afirma.

Conceição Henrique, veterinária técnica da ONG Ampara Animal, diz que o uso desta tecnologia facilita identificar pets que se perderam, ou até os que foram abandonados. "Existem, inclusive, casos de animais que fugiram e foram identificados pelo mecanismo", comenta.

São obrigatórios no Brasil?

Não existe nenhuma lei federal sobre o uso de microchips no Brasil, mas em alguns municípios o dispositivo já é obrigatório, como no Rio de Janeiro, que aprovou a legislação em julho, pela Câmara de Vereadores; Jundiaí, que tornou obrigatório o uso do em abril, e em São Paulo, desde 2007.

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Segundo o advogado Clayton Pereira dos Santos, essa medida tomou maior proporção depois da pandemia de Covid-19. "Esse tipo de regulamentação é uma tendência. É para ter maior fiscalização de maus-tratos e abandono", explica.

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"Essas medidas tendem a resolver problemas de saúde pública, que se encontram com essas questões de abandono, fuga e animais perdidos", complementa.

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Letícia Yumi Marques, professora de Direito Animal na Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que quando a decisão entra em vigor, o tutor deve se atentar. "A lei deverá prever sanções em casos de descumprimento e quem deverá fiscalizar o seu atendimento."

Funciona como GPS?

Um caso que tomou uma grande repercussão nacional foi do ator Jeff Machado. As buscas pelo artista começaram quando seus cachorros apareceram abandonados pelas ruas cariocas. Os microchips foram essenciais para o caso, já que a organização que encontrou os animais os usou para identificar o tutor dos bichos.

A situação evidenciou a importância desses dispositivos para informações sobre os tutores, mas é importante ressaltar que os microchips não funcionam como GPS nos pets. Para consultar as informações, basta procurar um lugar onde haja um leitor do acessório, como clínicas veterinárias e lojas especializadas.

Conceição Henrique, veterinária técnica da ONG Ampara Animal, afirma que "o microchip não é rastreável". "Desconheço chip com GPS no Brasil. Não acredito que funcione. Nunca ouvi falar de alguém que colocou um desses em um animal e o encontrou usando o rastreador", declara.

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*Sob a supervisão de Thaís Sant'Anna

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