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Entre Pets e Beijos

Entenda os perigos das enchentes para a saúde dos pets

Leptospirose, parvovirose, cinomose e gastroenterite são algumas das doenças mais relatadas nos animais resgatados no Rio Grande do Sul

Entre Pets e Beijos|Lidiane Shayuri HayashiOpens in new window

Voluntária carrega um cachorro resgatado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul TON MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO — 10.05.2024

As imagens de resgate de animais nas enchentes do Rio Grande do Sul parecem que estão em “looping” no meu feed das redes sociais. Após milhares de vidas salvas, dia após dia e agora, após mais de 15 dias, sabemos que ainda há bichos ilhados. Algumas pessoas já falam de uma tal “fase 2″ , onde grandes máquinas devem entrar em ação para limpar os destroços das cidades, mas ao acompanhar as ações dos resgatistas, infelizmente a fase 1 e a diminuição do nível da água ainda demora.

As cenas dos últimos dias além de tristeza e angústia nos trazem reflexões e alertas. Animal acorrentado, além de ser uma prática considerada de maus-tratos, significa menos chances de luta pela sobrevivência. Carteirinha de vacinação em dia protege os pets de muitas doenças que a água contaminada pode provocar. Os traumas de dias com partes do corpo submersas podem levar muito tempo para serem sanados. As pessoas devem confiar nos alertas de mau tempo e zelar pela vida dos vulneráveis - isso inclui crianças, idosos e os animais. Se eles forem guiados, vão obedecer. É impossível prever por quanto tempo um animal é capaz de sobreviver em situações extremas.

A médica veterinária Daniela Branco , da Clínica Vet Zona Norte, fala sobre os principais perigos que as enchentes oferecem aos animais:

Por aqui, ninguém solta a pata de ninguém!

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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