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De 'kit da solidão' a gatilho sem trauma, especialistas ajudam a melhorar a relação com o pet

Comandos são necessários para que o animal entenda que é o tutor quem manda e se sinta confortável no novo lar

RPet|André Barbeiro*, do R7


Adestrar o pet em casa pode melhorar a relação com o animal
Adestrar o pet em casa pode melhorar a relação com o animal

O trabalho do adestrador de animais vai muito além de fazê-los dar a patinha. Esses profissionais são muitas vezes essenciais para que o tutor e o seu pet se compreendam e tenham uma relação saudável.

Para isso, é importante que esse trabalho comece dentro de casa — e o RPet ouviu profissionais que explicam como fazer. 

Independentemente da idade que o animal tenha, ao comprá-lo ou adotá-lo, a primeira coisa que o tutor deve fazer é ensiná-lo a fazer as necessidades no lugar certo.

"Para isso, é necessário preparar a casa. Então, separe a água, a comida e a caminha do lugar onde ele faz xixi e cocô", afirma o adestrador e comportamentalista animal Fernando Lopes.

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Depois, é importante delimitar os lugares da casa aos quais o bicho terá acesso e ensinar alguns comandos básicos. "A gente inicia com sentar, dar uma pata, dar a outra e, depois, deitar e ficar. Isso faz com que o tutor exerça liderança sobre o cachorro."

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Chamar a atenção do pet quando ele fizer algo errado também faz parte do adestramento. Vinícius Leandro, comportamentalista animal e administrador da página Herói do Pet, fala que frustrar e redirecionar comportamentos indesejados repetidas vezes faz com que o animal desista de tentar algo que não lhe traz benefício. "Mas é necessário ter cuidado com os medos e os traumas do bicho." 

"Induzir ao comportamento desejado e reforçá-lo por meio de premiação e bonificação auxilia muito a tornar disso um hábito. Observar como o comportamento se inicia, ou seja, os gatilhos que o causam, ajuda a entender o melhor momento para agir corrigindo ou redirecionando", fala.

Fernando Lopes sugere ainda que o tutor faça um "kit da solidão" para acabar com a ansiedade de separação e a síndrome do abandono.

"Quando for sair, o tutor deve deixar uma televisão ligada, preferencialmente em canais de desenho, um brinquedo com o pet e uma camiseta usada. Quando chegar, recolha esses objetos. Isso ajuda o cão a ter um certo conforto", finaliza.

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*Sob a supervisão de Vivian Masutti

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