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Vale a pena investir no namoro? Veja tipos de parceiro que podem gerar problemas futuros

Consultora de comportamento feminino dá dicas para aquelas que estão no maior dilema

Entretenimento|Bruna Ferreira, do R7

Daniel, Tuco, Baltazar, Ramiro: não é melhor ficar sozinha do que namorar um homem-encrenca?
Daniel, Tuco, Baltazar, Ramiro: não é melhor ficar sozinha do que namorar um homem-encrenca?

Bom dia! Colocar um ponto final numa relação que não vai bem é sempre um dilema, ainda que decidir pelo fim possa levar a uma vida mais feliz e satisfatória. Certos tipos de parceiro já dão indícios de que lá na frente, a relação vai degringolar. Sabe aquela velha história de que seus parentes e amigos já tinham avisado? Pois bem, isso é comum.

Tendo isso em mente, a consultora de comportamento feminino Joyce Moysés, que é também autora do livro Mulheres de Sucesso Querem Poder... Amar (Editora Gente), falou ao R7 sobre companheiros que só ajudam a manter a relação ruim.

Importante dizer que em matéria de sentimentos, não existem regras, mas em suas entrevistas e pesquisas, ela percebeu que alguns comportamentos são mais comuns do que outros. Para terminar um namoro e para ser feliz no amor, uma boa dose de compreensão e autoconhecimento se faz necessária.

— A mulher que entender o que está acontecendo com os homens, vai se sair melhor. Ele também está mudando. É uma fase de transição. Muita coisa mudou nos últimos 20 anos e o homem perdeu todas as referências masculinas que ele tinha no passado. O avô e o pai ficaram ultrapassados. Ele abriu o guarda-roupa e se deu conta de que nada mais serve. Eles estão tentando mudar e acompanhar os novos tempos.


Se mesmo com toda a paciência do mundo, a mulher ainda achar que não vale a pena, talvez deixar a relação no passado seja a melhor escolha. Joyce ajudou o R7 a traçar alguns perfis, que valem a pena ficar de olho. De repente, a solução é partir para outro.

O sabotador


"É aquele homem que está vendo o sucesso da mulher, não sabe lidar com isso, fica inseguro e vai no ponto fraco dela para diminuir. Ele menospreza o sucesso profissional da parceira. Quando eu trabalhava em revista feminina, uma leitora contou que o namorado de oito anos mandava fotos de mulheres magras para ela, para inspirar, mostrar como ela podia ficar. Eu lembro de perguntar o que ela estava fazendo com aquele cara. Também cobra no sexo, diz que o desempenho dela não está tão bom", afirma Joyce.

O Peter Pan


"O homem já mudou muito. Quase não se vê aquele tipo que trata a parceira como mãe. Eles cresceram em famílias em que o pai e a mãe estavam no mercado de trabalho, mas acontece que a adolescência aumentou. Dados de 2013 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, de 2002 a 2012, aumentou de 20% para 24% o número de jovens de 25 a 34 anos morando na casa de origem. Desses, 60% são homens. Psicólogos britânicos defendem que a adolescência deve ir até os 25 anos, pois o mundo está mais complexo, então demoramos mais para amadurecer. Se a mulher se relacionar com esse homem, ela tem que ter consciência e arcar com o ônus de que ele é menos maduro e mais dependente", diz a autora.

O nervosinho

"É perigoso permitir encostar de leve e xingamentos nas discussões mais simples de casal. Se a mulher não corta logo no começo, é mais provável ser vítima de violência em uma discussão mais séria. Eu acho que palavrão é uma coisa que não deve ser aceita jamais. Não pode atravessar uma linha de respeito", diz a consultora.

O workaholic

"Esse é um problema de homens e mulheres. O trabalho seduz muito e vivemos em uma época em que ele é a base de tudo, dá a identidade das pessoas, se o trabalho vai mal, tudo vai mal. Há uma crença de que no trabalho, se você der 100% de si mesmo, vai alcançar o que espera, mas nos relacionamentos não é assim que funciona. 50% depende de um e 50% depende do outro. Isso deixa as pessoas vulneráveis, com medo de se machucar e, então, preferem apostar no que tem mais garantia de realização e sucesso. Homens e mulheres estão muitos voltados ao trabalho. Acho que se a mulher encontra um homem que provoca aquelas borboletas no estômago, vale tentar furar essa primeira resistência, pois será bom para os dois. E vice-versa. O conselho também serve para os homens", afirma Joyce ao R7.

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