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Villa Mix nega discriminação e justifica: depois que lotou, ninguém entra 

Casa noturna prepara defesa das acusações de prática de racismo 

|Do R7

Advogado da Villa Mix considera as denúncias de discriminação caluniosas
Advogado da Villa Mix considera as denúncias de discriminação caluniosas

Alvo de uma investigação do Ministério Público de São Paulo, sob a acusação de prática de discriminação racial, social e estética, a Villa Mix se defende e garante que as denúncias são infundadas.

Em conversa com o R7, o advogado da casa, Mauricio Ozzi, afirma que as reclamações foram feitas por gente que deve ter ficado chateada por não ter conseguido entrar na balada.

— A casa é muito rigorosa com a lotação, que é de 1.600 pessoas, e quando atinge o limite máximo não libera a entrada de ninguém. Pessoas que ficam do lado de fora acabam revoltadas. Muitas até agridem os funcionários que estão na porta, xingam e ofendem seguranças e hostess.

Segundo Ozzi, para entrar no Villa Mix há as listas "vips" e as "normais". No primeiro caso, patrocinadores, promoters e amigos da casa recebem um número de ingressos para que tragam seus convidados. 


— A Villa Mix é muito procurada, é um espaço de sucesso que já tem quatro anos. Para entrar, os interessados têm de ligar e colocar o nome na lista normal. Se a lotação já estiver esgotada, isso é avisado no momento deste contato. Mas muita gente fica de fora... a recomendação é que, mesmo com nome na lista, as pessoas cheguem cedo. 

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Uma situação que costuma gerar conflitos, de acordo com o advogado, é a entrada tardia de convidados dos camarotes. 


— Às vezes a pessoa comprou um camarote, tem 30 convidados, pagou por isso, colocou o nome dos convidados na lista, mas eles chegam tarde. A casa lotou, mas quando chegam esses convidados, que já tem um espaço reservado, eles entram. Quem está na porta não entende, vê essas pessoas entrando e se revolta.

O advogado garante que não existem privilégios e a casa não faz distinção de quem entra ou não. De acordo com ele, as fotos da balada mostram pessoas de todo tipo. Mas há, de fato, exigências quanto à vestimenta. Em seu site oficial, a casa noturna alerta ser proibida a entrada de pessoas com “boné, chapéu, gorro, toca (sic), regata, camisa de times e torcidas, mochila, correntes, chinelo, sandália rasteirinha, sandália aberta, tênis (feminino), bermuda e calça capri, camiseta de fã-clubes, adereços, cartazes e faixas”.

— Você não vai a uma formatura de chinelo; eu não vou fazer uma audiência sem terno e gravata. É uma casa noturna, venha com traje adequado, não vai chegar com qualquer roupa, tem um padrão de entrada. O pessoal aparece de regata, de boné, roupa de time... não vai entrar.

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