Resolução de ano novo: começar a investir
Conheça a ti mesmo: não é autoajuda, mas sim o primeiro passo para se tornar um investidor de sucesso
Comece 2021 Investindo|Patrícia Büll, de R7 Conteúdo e Marca
Todo mundo começa o ano com uma lista de resoluções. Cada um deseja uma coisa diferente, mas, invariavelmente, há um desejo em comum: dar uma virada no orçamento, tornando-se um investidor bem-sucedido. O Head de Educação Financeira da XP Investimentos, Thiago Godoy, explica que o primeiro passo para isso é ter consciência que investimento é algo para a vida toda. “É preciso tempo, é preciso paciência, é preciso consistência para investir”, afirma.
E o mais importante para se tornar investidor, segundo Godoy, é traçar um caminho de autoconhecimento. Como o próprio nome diz, cada pessoa deve trilhar esse caminho, mas são basicamente três passos: diagnóstico da situação financeira, perfil de investidor e objetivos.
Passo 1 – Diagnóstico da situação financeira
Antes de tudo é preciso saber quanto se tem de dinheiro disponível para investir. Relacione todos os seus ganhos e gastos para entender o seu padrão de vida. “Parece que é uma coisa fácil, mas a pessoa precisa saber se o padrão de consumo dela está acompanhando a renda ou se ela consegue viver com menos ainda do que está tendo de renda para poder investir uma parte”, explica Godoy.
Passo 2 – Perfil de Investidor
Que tipo de risco você está disposto a assumir em busca de rentabilidade? A resposta a esta pergunta vai mostrar o seu perfil de investidor e dá uma ideia dos tipos de investimentos que deverá fazer – com orientação profissional, claro. Há basicamente três perfis:
Conservador: prioriza a segurança, tem aversão a perder e sempre busca investimentos seguros;
Moderado: também prioriza a segurança, mas está mais aberto a tomar algum tipo de risco;
Agressivo ou Arrojado: é a pessoa disposta a tomar mais risco para ter um potencial de retorno maior ou mais rápido.
3 – Objetivo
Na opinião de Godoy, este é o passo mais importante dos três: entender as razões do investimento. “O investidor precisa entender de forma consciente que está deixando de usar o dinheiro hoje para um benefício futuro. E, isso faz toda a diferença. Ele não está apenas acumulando, mas investindo de diferentes maneiras para cada objetivo que tem: seja uma viagem ao exterior, uma pós-graduação ou uma aposentadoria vitalícia.”
Reserva de emergência primeiro, outros investimentos depois
Comece formando uma reserva financeira de emergência, também chamada de “colchão de segurança”. “Trata-se de um valor financeiro que permite à pessoa viver de seis meses a um ano com o padrão de vida semelhante ao que ela tem hoje”, explica Godoy.
Os investimentos disponíveis para uma situação de curto prazo ou sem prazo definido – como são os de reserva de emergência – são os investimentos que possuem mais segurança e liquidez, como o Tesouro Selic ou Fundos DI.
Já os investimentos de médio prazo (até cinco anos) permitem um tempo maior de planejamento. Algumas opções são os CDB, LCI e LCA com carência, ou seja, tem um prazo mínimo para ficar investido antes de poder ser resgatado. No longo prazo, objetivos acima de dez anos ou aqueles que você não estima quando vai tirar, é preciso ter em mente que o retorno só vem lá na frente e entender que os juros compostos vão trabalhar para você. Uma boa opção são os fundos de ações, diz o Head de Educação Financeira da XP Investimentos.
“Se você não tem tempo ou não se interessa em acompanhar o mercado de ações, esses fundos trazem bons resultados porque são gerenciados por profissionais experientes, que buscam estratégias e seguem metodologias e um processo bem estruturado”, diz Godoy.
Quer ver outras opções de acordo com seu perfil? Consulte nosso site ou procure pela assessoria especializada oferecida pela XP Investimentos.