Pedagoga viu sua vida mudar com trabalho em projeto assistencial
Cleidivane Rosa de Andrade formou-se em Pedagogia, mas trabalhava como diarista, no sertão nordestino, antes de ser contratada com carteira assinada
Virtz|Do R7
A pedagoga Cleidivane Rosa de Andrade, de 40 anos, mora no sertão nordestino com seu marido e seu filho mais novo. Antes autônoma, ela trabalhava como diarista. Mas viu sua vida mudar, para melhor, depois de conseguir o emprego de monitora, com carteira assinada, numa escola mantida por um projeto assistencial na região.
"Estou lá há seis anos. Antes, eu estava trabalhando em casa de família, a escola foi meu primeiro emprego de carteira assinada", diz Cleidivane.
Com a pandemia, a pedagoga viu a situação de sua família ficar mais difícil, pois seu marido, que trabalha como pedreiro, está desempregado. Mas ela tem recebido ajuda da instituição para a qual trabalha, que mantém o salário e ainda fornece cestas básicas para a família. A região em que Cleidivane mora é amparada pela ação SOS Famílias do Sertão, que tem ajudado pessoas em situação de vulnerabilidade social, em especial agora, durante a pandemia de covid-19.
"A partir do momento em que comecei a trabalhar lá, passei a ser uma pessoa melhor, a pensar mais no outro, a querer ajudar o próximo, a amar o que eu faço, porque lá é um trabalho em que a gente cativa muito as crianças, dá para sentir o carinho delas", diz a pedagoga. "Para mim, tem sido um grande crescimento", acredita ela.
Depois de conseguir esse trabalho, Cleidivane pôde seguir com os estudos, formando-se primeiro em Pedagogia e, mais tarde, concluindo uma pós-graduação em libras. "Só tenho a agradecer por esse emprego. Se não fosse por ele, estaria agora desempregada, como meu marido."
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