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Rafael Bittencourt, da banda Angra, lança música de incentivo à união

A canção "Dar as Mãos" tem a participação de diversos artistas, como Carlinhos Brown, MC Guimê, Toni Garrido e Família Lima

Virtz|Brenda Marques, do R7

Cantores e músicos de diferentes estilos entoam a canção "Dar as Mãos"
Cantores e músicos de diferentes estilos entoam a canção "Dar as Mãos"

Rafael Bittencourt, fundador e guitarrista da banda Angra, lança nesta sexta-feira (28) a música "Dar as Mãos". Com a participação de artistas como Carlinhos Brown, MC Guimê, Família Lima e Toni Garrido, a obra vai da música clássica ao hip hop para transmitir uma mensagem de união e esperança ao mesmo tempo em que é um desabafo em relação ao caos trazido pela pandemia.

"Eu procurei ser transparente nas minhas angústias quando escrevi essa música, mostrando que todos nós nos igualamos. Lembro que, no ano passado, do presidente dos Estados Unidos até a faxineira do meu prédio, todos estavam falando a mesma coisa, preocupados com a mesma coisa. Igualados por isso e todos expostos ao mesmo tipo de risco", afirma Rafael.

O músico acrescenta que a canção também expressa o seu desejo de que as pessoas usem essa fase em que "ainda estão se recuperando de um choque" para renovar seus próprios valores e a esperança, que, em sua perspectiva, está sendo testada.

Papel social do artista

Ele conta que a ideia de fazer um projeto em conjunto com outros músicos surgiu da percepção sobre o papel social que os artistas reassumiram durante a pandemia, com a responsabilidade de acolher e, ao mesmo tempo, propiciar ao público uma nova visão acerca da realidade.


"As pessoas passaram a ter uma certa nostalgia [do mundo antes da covid-19], muitas incertezas, e os artistas acolheram essas pessoas, que se refugiaram nas séries, nos livros, nas músicas, nas lives", analisa. "E o artista hoje reassume essa importância de trazer um olhar diferente e as pessoas poderem renovar o seu próprio olhar através do olhar do artista", acrescenta.

Exército da esperança

Rafael resolveu chamar o grupo de famosos que topou fazer parte dessa empreitada de "exército da esperança" ao pensar no antagonismo que envolve esses nomes.


"Essas são duas palavras que aparentemente não caminham juntas e eu achei legal, porque hoje em dia a polarização afasta muito as pessoas, então acho que colocar essas duas palavras juntas ajuda a unir", pondera.

O principal desafio, segundo ele, foi conciliar agendas e lidar com limitações e diferenças técnicas, já que muitos artistas gravaram em suas próprias casas, inclusive usando o celular, enquanto outros foram até um estúdio profissional.


Diversos estilos, uma mensagem

A canção começa com o violoncelo da Família Lima, passa pela guitarra de Rafael, e é entoada por ele, Carlinhos Brown e por crianças até terminar na voz de MC Guimê. De acordo com o fundador da banda Angra, essa combinação de gêneros musicais e figuras tão distintas também foi pensada para reforçar a mensagem de união.

"Eu sempre misturei muito e achei super apropriado nesse momento misturar ainda mais. Nunca tinha misturado, por exemplo, o hip hop. Peguei referências do sertanejo, com o rock do Queen, com hip hop. Então, a ideia, já que é para dar as mãos, seria essa mistura estilística também", descreve.

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Esperança não basta, é preciso se proteger

Ao final do videoclipe, todos os participantes aparecem vestindo máscaras. Essa sugestão foi dada por um parceiro de Rafael, durante a gravação com MC Guimê.

"Achei perfeita a ideia, porque todos estão sem máscara [durante o vídeo] e eu não queria que parecesse que a mensagem era "vamos ter esperança e esquecer das medidas de proteção". Não. As medidas de ficar em casa, de se manter de máscara, são cruciais. E esse recado também foi dado", enfatiza o músico.

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