Voluntários produzem máscaras com uniformes descartados
Funcionários da CPTM estão confeccionando máscaras de proteção para outros colaboradores; primeiro lote foi distribuído na Estação Brás
Virtz|Do R7
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também entrou na causa do combate à pandemia de covid-19. Cerca de 30 funcionários da companhia tornaram-se voluntários para produzir máscaras de proteção a partir de uniformes que não foram utilizados. A primeira doação aconteceu na estação Brás, a mais movimentada da companhia, e foi distribuída para outros colaboradores.
No primeiro lote, aproximadamente 1.100 máscaras foram distribuídas. “Estes tecidos são perfeitos para a confecção do utensílio e seriam incinerados, porque o fato das roupas terem o logo da CPTM dificulta o processo de doação”, explica Sarah de Sá Fernandes, assessora executiva da CPTM e uma das responsáveis pelo projeto.
Com a quantidade de tecido disponível, os voluntários poderão produzir e distribuir até 5 mil máscaras. A ideia é que todas elas sejam entregues a funcionários da CPTM. “São ferroviários ajudando ferroviários”, diz Sarah.
Auxílio voluntário
Os funcionários-voluntáris estão confeccionando as máscaras em suas próprias casas. “Está no espírito da CPTM ajudar ao próximo e este voluntariado é mais uma prova disso. O transporte público é um serviço essencial e tem que continuar funcionando, mas com toda segurança possível”, acredita Pedro Moro, presidente da companhia.
A CPTM já distribuiu a todos os colaboradores máscaras de proteção e álcool em gel à disposição. Os que fazem parte do grupo de risco, como hipertensos e diabéticos, estão afastados desde o início do isolamento social provocado pela pandemia.