Depilação a laser em pele preta: veja dicas e cuidados necessários para realizar o procedimento
R7 falou com uma dermatologista e uma esteticista, especialistas no assunto, e trouxe detalhes do protocolo mais indicado
Beleza|Mariana Morello, do R7
Quando o assunto é depilação, mulheres e homens ficam com muitas dúvidas sobre qual o protocolo indicado, os cuidados necessários, as consequências e as dicas para ter um resultado satisfatório. Adicionando o fator “pele negra” à equação, as dúvidas só aumentam. Visto isso, o R7 falou com uma dermatologista e uma esteticista — ambas especializadas no atendimento de pessoas pretas — e trouxe respostas para alguns desses questionamentos.
A médica Camila Rosa é categórica e afirma que o melhor procedimento para as peles pretas (claras ou retintas) é a depilação a laser e fala da importância de procurar um local capacitado para realizar o atendimento. “Todos os processos de remoção de pelos geram microtraumas na pele, que podem causar hiperpigmentação. O laser aumenta o intervalo das sessões e diminui esses riscos quando realizado por profissionais habilitados e com as máquinas próprias”, explica a dermatologista.
Camila aproveita para avisar sobre riscos do procedimento, quando feito de maneira errada: “O maior deles é a alteração da pigmentação da pele. Isso pode acontecer por lesão no ato da depilação — como queimadura —, que pode ser hipercromia (escurecimento) ou hipocromia (clareamento) da pele”.
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A médica também alerta sobre uma infecção que é muito frequente em peles pretas: a foliculite. Camila dá uma dica para lidar com os nódulos e com zonas escurecidas do corpo: “O ideal é sempre manter a pele muito hidratada e realizar esfoliação de dois a três dias antes e três dias após a depilação”.
Para a hora de colocar a mão na massa, Zarah Flor Rizzo, formada em estética e cosmetologia, com especialização em pele negra, criou um método seguro e indolor de depilação. “Fiz vários testes até desenvolver um protocolo indolor e com resultados eficazes. Nosso laser emite um comprimento de onda específico, em que o alvo é o pelo. Ele é capaz de distinguir o que é pelo do que é pele, potencializando o resultado e diminuindo a dor”, diz.
A esteticista ensina a diferença entre o procedimento convencional e o desenvolvido em sua clínica: “Durante a depilação tradicional, o laser é atraído pela melanina — que é o pigmento presente nos pelos e na pele — e não consegue distinguir entre um e outro. Por essa razão, no caso de peles com muita melanina, os raios podem causar queimaduras, dor e desconforto.”
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